Tudo o que você precisa saber sobre Candidíase

A candidíase é uma infecção provocada pelo fungo Candida albicans, atingindo, principalmente a região íntima, ocasionando coceira, inflamação, ardência, secreção e outros incômodos. Quando há desequilíbrio no organismo, há o aumento da população do fungo, provocando a infecção, necessitando de diagnóstico e tratamento adequado.

Um incômodo, uma coceira, uma ardência...será que é candidíase? Sabia que 52% das mulheres brasileiras já tiveram candidíase ao menos uma vez na vida? Pois é, essa infecção é bem comum e atinge 3 em cada 4 mulheres.

E para te ajudar a entender um pouco mais sobre o assunto, preparamos esse conteúdo especial para você. Continue a leitura!

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O que é candidíase?

A candidíase vaginal é uma infecção muito comum nas mulheres devido à menor distância entre a uretra e a vagina e ao desequilíbrio da microbiota vaginal, que facilita a proliferação de fungos do gênero Candida na região. 

Na maior parte das vezes, o fungo Candida Albicans é responsável por até 90% dos casos de candidíase. Esse micro-organismo vive normalmente em nosso organismo, porém, em caso de desbalanço, o seu aumento passa a ser danoso para o corpo

As causas podem variar muito: desde o uso de remédios e má higiene a roupas muito apertadas. Por isso, criamos aqui um FAQ da Candidíase com as dúvidas mais frequentes sobre a infecção.

A candidíase é considerada uma infecção sexualmente transmissível?

O micro-organismo já está presente em uma vagina saudável, o seu desequilíbrio que pode vir a causar a infecção, portanto, a candidíase não é considerada uma IST.

Mas o que leva a pessoa ter candidíase? O desequilíbrio da microbiota vaginal é um dos motivos para o surgimento dessa infecção, porém, é importante conhecer os principais sintomas.

Quais são os sintomas da Candidíase?

Eles podem variar muito, mas dentre os principais, estão:

  • Coceira vaginal;
  • Ardência ao urinar;
  • Vermelhidão ao redor da vagina;
  • Corrimento vaginal espesso e branco;
  • Dor na relação sexual.

Se você tiver esses sintomas, consulte o seu médico para obter um diagnóstico preciso. 

O auto diagnóstico - com base em seus sintomas e histórico de infecções fúngicas anteriores -  é equivocado em grande parte das vezes, por isso não dá pra deixar de lado: é necessário ir buscar respostas com um profissional e fazer exames clínicos.

Como a Candidíase pode ser prevenida?

Nem todas as infecções fúngicas podem ser evitadas, mas você pode criar alguns hábitos que podem reduzir a probabilidade de infecção:

  • Usar roupas íntimas de algodão ou seda para minimizar o excesso de umidade e possíveis alergias;
  • Evitar o uso desnecessário de antibióticos;
  • Trocar roupas molhadas e apertadas o mais rápido possível;
  • Evitar duchas internas e perfumes de higiene íntima;
  • Consumir alimentos probióticos, ideais para melhorar a flora intestinal e regular o pH vaginal. Aposte em iogurtes naturais, kefir, missô, kombucha.

Mas quando a candidíase é recorrente, o que pode ser?

Essa situação acontece quando a infecção se manifesta diversas vezes na mesma mulher e, nem sempre é possível estabelecer a causa principal dessa recorrência, mas alguns possíveis fatores são:

  • Stress;
  • Sedentarismo;
  • Sono precário;
  • Uso de antibióticos;
  • Gravidez;
  • Diabetes;
  • Imunodepressão e doenças imunológicas.

As infecções fúngicas recorrentes podem ser um sinal de uma condição médica subjacente. É preciso investigar com cuidado para conseguir tratar a causa.

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O que é bom para acabar com a candidíase?

Uma infecção fúngica não complicada pode ser tratada com qualquer um dos muitos medicamentos antifúngicos disponíveis (tanto de prescrição quanto de venda livre), que têm aproximadamente a mesma taxa de sucesso de 80-90%. 

Já uma infecção complicada (que apresenta sintomas graves ou que continua voltando, uma cepa rara de levedura ou qualquer infecção em uma paciente diabética ou grávida) provavelmente precisará de tratamento mais longo.

A candidíase pode ser um incômodo passageiro, mas para isso, deixe sempre sua rotina de cuidados e visitas ao ginecologista em dia. É melhor prevenir do que remediar, certo? 

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