Blog

Como as "Canetinhas de Emagrecimento" Podem Estar Transformando Sua Intimidade

Blog

Como as "Canetinhas de Emagrecimento" Podem Estar Transformando Sua Intimidade

por Marília Ponte
Quem me conhece sabe que adoro puxar assuntos que ficam escondidos debaixo do tapete. E hoje vamos falar de algo que tenho observado nos últimos meses: a relação entre as famosas "canetinhas de emagrecimento" e a saúde íntima feminina. Sabe aqueles antes-e-depois impressionantes que enchem nosso feed? Pessoas perdendo 15, 20kg em questão de meses com Ozempic, Wegovy e Saxenda? Os resultados são realmente notáveis — e tem muita ciência séria comprovando a eficácia desses medicamentos. Mas entre tantos "uau, como você emagreceu!" e "conta esse segredo", existe uma conversa que ninguém está tendo: o que acontece com o nosso corpo íntimo durante esse processo? A parte do emagrecimento que não aparece nas fotos No último Congresso de Ginecologia que participei, encontrei a Dra. Camila (nome fictício), ginecologista especializada em sexualidade, que comentou algo que acendeu minha curiosidade: "Tenho notado um padrão entre pacientes usando esses medicamentos. Elas emagrecem, ficam felizes com a silhueta, mas muitas relatam mudanças na lubrificação e sensibilidade vaginal." Isso me fez refletir sobre como falamos tanto do emagrecimento visível, mas quase nada sobre como ele afeta nossas partes mais íntimas. E não estou inventando da minha cabeça. Há bases científicas para essa relação: Nossa vulva possui uma camada natural de gordura subcutânea que dá volume, maciez e proteção aos lábios maiores e ao monte de Vênus. Quando perdemos peso rapidamente, essa região também passa por transformações. Uma pesquisadora da Universidade da Califórnia que estuda saúde sexual feminina explicou recentemente que "o tecido adiposo vulvar tem uma função estrutural e sensorial importante que pode ser alterada durante emagrecimento significativo" (ela explicou isso muito melhor que eu, confesso). Quando o corpo se transforma: minha experiência com a gestação gemelar Minha própria jornada com transformações corporais não envolveu "canetinhas", mas me ensinou muito sobre como cada parte do nosso corpo responde às mudanças. Durante minha gestação gemelar, ganhei mais de 25kg em um período relativamente curto. Foi uma mudança drástica que ainda impacta minha saúde e meu corpo até hoje. O que poucas pessoas falam é que tanto o ganho quanto a perda de peso afetam nossa região íntima. No meu caso, a gravidez trouxe mudanças na sensibilidade, na distribuição de pressão durante as relações sexuais, e uma necessidade de reconhecer e me adaptar a um corpo completamente novo. Foi essa experiência que me despertou para o estudo mais profundo da relação entre composição corporal e saúde íntima — um tema que, infelizmente, raramente entra nas consultas médicas quando se discute transformações corporais. O que a ciência está descobrindo (sem o blá-blá-blá técnico) Pesquisadores têm identificado pelo menos três formas pelas quais esses medicamentos podem afetar nossa experiência íntima: 1. As mudanças estruturais Quando emagrecemos muito rápido, a "almofada" natural de gordura da vulva diminui. Isso pode fazer com que estruturas como o clitóris fiquem mais expostas e sensíveis. Para algumas mulheres, isso aumenta o prazer; para outras, pode gerar desconforto ou hipersensibilidade. Uma médica que estuda os efeitos desses medicamentos me contou que tem pacientes que desenvolveram desconforto durante as relações depois de perderem muito peso em pouco tempo. "É como se o 'acolchoamento' natural tivesse diminuído," ela explicou. 2. A questão da lubrificação Estudos preliminares (ainda pequenos, mas relevantes) sugerem que aproximadamente 30-40% das mulheres usando esses medicamentos por períodos prolongados notam diferenças na lubrificação natural. Isso pode acontecer porque esses medicamentos podem afetar a circulação sanguínea e a resposta vascular — e a lubrificação depende muito desses fatores. 3. O fator neurológico (a parte mais fascinante) Aqui está o que realmente me deixou curiosa: cientistas descobriram que existem receptores de GLP-1 (o mecanismo que essas "canetinhas" ativam) no sistema nervoso central. Em termos simples: esses medicamentos podem potencialmente influenciar como nosso cérebro processa o prazer, o desejo e até mesmo as sensações físicas. Alguns estudos em andamento sugerem que pode haver uma modulação temporária dos circuitos de recompensa do cérebro. Quando o corpo muda mais rápido que nossa mente Além dos aspectos físicos, existe algo igualmente importante: o componente psicológico. Quando nosso corpo muda drasticamente em poucos meses — seja por medicamentos, gravidez, ou outras causas — nossa mente nem sempre acompanha no mesmo ritmo. O cérebro mantém uma "imagem corporal" interna que pode demorar para se atualizar. É por isso que muitas pessoas que emagrecem muito ainda "se sentem gordas" mesmo estando muito mais magras — um fenômeno bem documentado pela psicologia. Essa desconexão afeta naturalmente nossa sexualidade. Podemos nos sentir inseguras, ou simplesmente "estranhas" no novo corpo — incluindo durante momentos de intimidade. Uma sexóloga com quem conversei me disse algo que achei profundo: "O prazer acontece quando habitamos completamente nosso corpo. Quando o corpo muda muito rápido, precisamos de tempo para reaprender a habitá-lo." Cuidando da sua intimidade durante grandes transformações corporais Se você está usando essas medicações (ou considerando começar), não quero de forma alguma desencorajá-la! Esses tratamentos têm ajudado muitas pessoas e existem bons estudos respaldando sua segurança. O que quero é trazer essa dimensão para a conversa, para que o cuidado seja completo. Baseado no que especialistas em saúde feminina recomendam, aqui vão algumas dicas práticas: 1. Observe as mudanças sem julgamento Preste atenção em como sua região íntima se transforma junto com o resto do corpo. Mais sensível? Menos lubrificada? Apenas diferente? Observar é o primeiro passo. 2. Invista em hidratação específica Produtos desenvolvidos para a região íntima (não, não estou falando de sabonetes!) podem ajudar a manter a elasticidade e a saúde da pele vulvar. 3. Considere lubrificantes de qualidade Se notar ressecamento, não hesite em usar lubrificantes à base de água. Não é "desistir" ou "trapacear" — é simplesmente dar ao corpo o que ele precisa naquele momento. 4. Comunique-se durante o sexo Seu corpo mudou, então as mesmas posições e ritmos de antes podem não ser os ideais agora. Comunique-se abertamente com seu parceiro(a) sobre o que está sentindo. 5. Fale abertamente com seu médico Inclua a saúde íntima nas conversas sobre os efeitos do medicamento. Se seu médico minimizar suas preocupações, considere procurar um especialista em saúde sexual. Para além do peso na balança As "canetinhas milagrosas" são uma inovação impressionante, e estão ajudando muitas pessoas a conquistarem uma saúde metabólica melhor. Isso é inegável e maravilhoso! O que estou propondo é apenas que ampliemos a conversa para incluir todos os aspectos dessa transformação — inclusive aqueles que não aparecem nas fotos de antes e depois. Porque o verdadeiro bem-estar vai muito além do número na balança. Inclui também sentir-se confortável e prazerosa na própria pele — toda ela.     Marília Ponte é educadora sexual e fundadora da Feel, marca dedicada ao bem-estar feminino. Sua missão é trazer à tona as conversas que realmente importam para a saúde e o prazer feminino.
Relaxa e Goza! Será?

Blog

Relaxa e Goza! Será?

por Admin Feel
Como redescobrir o prazer quando seu corpo só tem espaço para função Você já se pegou pensando na lista de compras durante o sexo? Ou sentiu aquela urgência de checar o celular logo depois do orgasmo (isso se chegou lá)? Se sim, bem-vinda ao clube das mulheres que vivem em piloto automático. Aquele modo em que seu corpo executa funções – trabalhar, cuidar, resolver, responder – mas esqueceu como sentir. O corpo que esqueceu como sentir prazer Vamos começar com uma verdade desconfortável: estamos anestesiando nossos cérebros com distrações digitais em vez de nos conectarmos com nossos corpos. É mais fácil passar horas scrollando no TikTok do que enfrentar a vulnerabilidade de uma conexão real – seja com outra pessoa ou com nós mesmas. Pensamos que estamos "relaxando" quando passamos horas consumindo conteúdo nas redes. Mas não estamos. Estamos apenas trocando um tipo de exaustão por outro. E quando finalmente chegamos à cama, qual é a surpresa? Nosso corpo não liga como um interruptor. A mente continua acelerada. O corpo, desconectado. Por que as mulheres sofrem mais com isso? Dados mostram que as mulheres reportam níveis mais altos de estresse crônico que os homens. E não, não é porque somos "mais emotivas". É porque: A carga mental é desproporcionalmente feminina Mesmo trabalhando fora, mulheres ainda são as principais responsáveis por gerenciar a casa, os filhos, as agendas familiares, os aniversários, os presentes, as consultas médicas... Conhece a expressão "secretária não remunerada da família"? Vivemos em estado de alerta constante Desde cedo aprendemos a estar sempre vigilantes. Ao sair na rua. Ao entrar no elevador com um estranho. Ao estacionar o carro. Esse estado de alerta contínuo drena nosso sistema nervoso. O estresse afeta diretamente nossa fisiologia sexual Quando estressadas, nosso corpo reduz a produção de hormônios ligados ao desejo e à lubrificação. Resultado? Ressecamento íntimo, dor durante a relação e dificuldade para atingir o orgasmo. A neurologista Dr. Emily Nagoski, em seu livro "Come as You Are", explica que o corpo feminino tem um sistema de "freio e acelerador" sexual. O estresse é um dos principais ativadores do freio – aquele mecanismo que bloqueia a excitação. O preço que pagamos Quando normalizamos uma vida sexual mecânica e desconectada, perdemos mais que prazer. Perdemos: Conexão profunda com nosso parceiro(a) Conhecimento do nosso próprio corpo Benefícios à saúde que o sexo proporciona (redução do estresse, melhora do sono, fortalecimento do sistema imunológico) Uma parte significativa da nossa identidade como seres humanos Pior ainda: aceitamos isso como normal, como "parte de ficar mais velha", como "fase da maternidade que vai passar" ou como "preço a pagar pelo sucesso profissional". O que seu corpo está tentando te dizer Seu corpo não separou um espaço na agenda para o prazer porque você o treinou assim. Você o ensinou a priorizar tarefas, prazos, obrigações. A engolir desconforto. A ignorar sinais. A achar que cinco minutos de masturbação rápida ou sexo mecânico é "o melhor que dá pra fazer agora". E quando seu corpo tenta protestar, com sintomas como: Ressecamento íntimo persistente Dor durante a relação Falta completa de desejo Dificuldade em atingir o orgasmo Você responde como? Com mais cobrança, com frustração, com remédios que tratam sintomas, não causas. O caminho de volta para o prazer Primeiro, entenda: isso não é sua culpa. Estamos todas nadando contra a correnteza de uma sociedade que valoriza produtividade acima de tudo. Mas existem caminhos para redescobrir o prazer. E eles começam com pequenas mudanças: 1. Reconheça o problema Pare de normalizar uma vida sexual insatisfatória. Pare de fingir que está tudo bem. Você merece mais que isso. Seu corpo foi feito para sentir prazer. 2. Desacelere seu sistema nervoso Antes de pensar em "melhorar na cama", pense em restaurar seu sistema nervoso. Práticas como respiração profunda, yoga e meditação não são apenas modismos – são ferramentas cientificamente comprovadas para tirar seu corpo do estado de luta ou fuga constante. 3. Crie limites digitais Você não precisa estar sempre disponível. Não precisa responder cada notificação. Não precisa acompanhar cada trend. Experimente um detox digital antes do sexo. Deixe o celular em outro cômodo. Seu cérebro (e sua vagina) irão agradecer. 4. Invista em autocuidado íntimo Produtos como lubrificantes e hidratantes íntimos não são luxo – são necessidades quando seu corpo está sob estresse crônico. Eles não substituem a conexão mental, mas podem ajudar a reduzir o desconforto físico que muitas vezes se torna uma barreira ao prazer. 5. Comunique-se honestamente Com você mesma e com seu parceiro(a). Normalizar a conversa sobre sexo, desejo e prazer é o primeiro passo para transformá-los. Um convite para redescobrir seu corpo O caminho de volta para o prazer não é linear nem rápido. É um processo de reconexão. Começa com pequenos momentos: cinco minutos de respiração consciente. Um banho sem pressa. Um toque em seu próprio corpo sem expectativa de resultado. Não estou prometendo que você voltará a ter a energia sexual dos 20 anos. Estou convidando você a descobrir um novo tipo de prazer – mais profundo, mais consciente e infinitamente mais satisfatório que aquele sexo mecânico que acabou se tornando mais uma tarefa na sua lista. Seu corpo sabe como sentir prazer. Ele só precisa de espaço, tempo e permissão para lembrar.
Ressecamento Vaginal

Blog

Ressecamento Vaginal

por Admin Feel
Causas, Sintomas e Como Aliviar o Desconforto de Forma Eficaz O ressecamento vaginal é um problema que afeta muitas mulheres em diferentes fases da vida, mas frequentemente é encarado como um tabu. Esse desconforto pode ser causado por uma série de fatores, como mudanças hormonais, efeitos colaterais de medicamentos e até estresse emocional. Os sintomas variam, podendo incluir ardência, coceira e dor durante a relação sexual, muitos dos quais podem impactar negativamente a qualidade de vida e os relacionamentos. Mas a boa notícia é que existem formas eficazes de aliviar o desconforto e retomar o bem-estar. Neste artigo, vamos explorar as principais causas do ressecamento vaginal, identificar os sintomas e, claro, apresentar soluções práticas que você pode adotar para melhorar sua saúde íntima. Não deixe que o ressecamento vaginal domínio sua vida; compreenda mais sobre o assunto e descubra como recuperar seu conforto e confiança. O que é ressecamento vaginal? O ressecamento vaginal é uma condição caracterizada pela falta de umidade na mucosa vaginal, resultando em desconforto e irritação. Essa condição é mais comum do que se imagina e pode afetar mulheres de todas as idades, embora seja mais prevalente após a menopausa. A lubrificação natural da vagina é essencial para manter o equilíbrio do pH e proteger contra infecções, além de facilitar a atividade sexual sem dor. A vagina normalmente se mantém lubrificada por secreções naturais que são estimuladas por hormônios como o estrogênio. Quando esses hormônios estão em desequilíbrio, a produção de muco vaginal diminui, levando ao ressecamento. Embora essa condição possa ser temporária, em alguns casos, pode se tornar crônica se não for tratada adequadamente. É importante notar que o ressecamento vaginal não é apenas um incômodo físico, mas pode também afetar a saúde emocional e os relacionamentos íntimos. Além das causas hormonais, outros fatores como estresse, uso de produtos de higiene inadequados e certos medicamentos podem contribuir para o ressecamento vaginal. Compreender a natureza dessa condição é o primeiro passo para encontrar soluções eficazes e recuperar a qualidade de vida. À medida que exploramos mais profundamente as causas e soluções, é essencial manter uma mente aberta e disposta a procurar ajuda médica se necessário.     Conheça o Lubrificante   Principais causas do ressecamento vaginal Uma das principais causas do ressecamento vaginal é a diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio que desempenha um papel crucial na manutenção da saúde vaginal. Essa diminuição pode ocorrer naturalmente durante a menopausa, mas também pode ser causada por outros fatores, como amamentação, certas condições de saúde e tratamentos médicos como a quimioterapia. Além disso, mulheres que passaram por histerectomia ou que estão em tratamento com terapia hormonal podem experimentar ressecamento vaginal. O uso de determinados medicamentos é outra causa comum de ressecamento vaginal. Antidepressivos, anti-histamínicos e medicamentos para pressão alta podem alterar os níveis hormonais ou afetar as glândulas que produzem lubrificação natural. Da mesma forma, o uso excessivo de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima agressivos pode alterar o equilíbrio do pH vaginal, resultando em ressecamento e irritação. O estresse e a ansiedade também podem desempenhar um papel significativo no ressecamento vaginal. Quando o corpo está sob estresse, a produção de hormônios pode ser afetada, levando a uma redução na lubrificação vaginal. Além disso, o estresse pode diminuir o desejo sexual, o que por sua vez pode afetar a excitação e a produção de lubrificação durante a atividade sexual. Identificar a causa subjacente do ressecamento é fundamental para determinar o tratamento mais adequado. Sintomas do ressecamento vaginal Os sintomas do ressecamento vaginal podem variar de leves a graves e incluem uma sensação de queimação, coceira e irritação na área vaginal. Algumas mulheres também podem experimentar dor ou desconforto durante a relação sexual, o que pode levar à diminuição do desejo sexual e, em alguns casos, a evitar a intimidade. Esses sintomas podem ser constantes ou intermitentes, mas a persistência deles pode afetar significativamente a qualidade de vida. Além dos sinais físicos, o ressecamento vaginal pode ter um impacto emocional, causando sentimentos de frustração, vergonha ou ansiedade. É importante reconhecer que esses sintomas não são apenas parte natural do envelhecimento ou algo a ser suportado em silêncio. A comunicação aberta com o parceiro e o médico pode ajudar a aliviar o estresse emocional associado a essa condição. Outro sintoma que pode acompanhar o ressecamento vaginal é a necessidade frequente de urinar ou uma sensação de urgência urinária. Isso ocorre porque a falta de lubrificação pode irritar a uretra, levando a sintomas semelhantes aos de uma infecção do trato urinário. Se esses sintomas forem persistentes, é crucial procurar avaliação médica para descartar outras condições médicas. Impacto do ressecamento vaginal na vida sexual O ressecamento vaginal pode ter um impacto significativo na vida sexual de uma mulher, causando dor durante a penetração, o que pode levar à ansiedade e diminuição do desejo sexual. A relação sexual dolorosa, conhecida como dispareunia, não só afeta a satisfação sexual, mas também pode enfraquecer a intimidade emocional com o parceiro. Este problema pode criar um ciclo de evitação e tensão no relacionamento, tornando crucial abordar o problema de forma direta e honesta. Além do desconforto físico, o ressecamento vaginal pode afetar a autoestima e a confiança de uma mulher. Sentimentos de inadequação ou vergonha podem surgir, levando a uma relutância em buscar ajuda ou discutir o problema com parceiros ou profissionais de saúde. Essa falta de comunicação pode agravar o problema, prolongando o sofrimento desnecessariamente. É importante lembrar que o ressecamento vaginal não é um reflexo da feminilidade ou da capacidade de uma mulher de manter um relacionamento saudável. Compreender que esta é uma condição médica comum e tratável pode ajudar a aliviar o estigma e encorajar as mulheres a procurar as soluções necessárias para restaurar sua vida sexual e bem-estar emocional. Diagnóstico do ressecamento vaginal O diagnóstico do ressecamento vaginal geralmente começa com uma consulta médica, durante a qual o médico irá discutir os sintomas e o histórico médico da paciente. É importante ser honesta e detalhada ao descrever os sintomas, pois isso ajudará o médico a identificar a causa subjacente e a recomendar o tratamento mais adequado. Durante a consulta, o médico também pode realizar um exame pélvico para avaliar a condição dos tecidos vaginais e descartar outras possíveis condições. Em alguns casos, testes adicionais podem ser necessários para confirmar o diagnóstico. Estes podem incluir exames de sangue para verificar os níveis hormonais ou testes de urina para descartar infecções urinárias. Se houver suspeita de outras condições médicas subjacentes, o médico pode solicitar exames de imagem ou biópsias para uma avaliação mais aprofundada. É fundamental que as mulheres não hesitem em procurar ajuda médica ao experimentar sintomas de ressecamento vaginal. Ignorar ou minimizar a condição pode levar a complicações adicionais e prolongar o desconforto. Um diagnóstico adequado é o primeiro passo para encontrar um tratamento eficaz e recuperar a qualidade de vida. Tratamentos disponíveis para o ressecamento vaginal Existem várias opções de tratamento disponíveis para aliviar o ressecamento vaginal, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Um dos tratamentos mais comuns é a terapia de reposição hormonal (TRH), que pode ajudar a restaurar os níveis de estrogênio no corpo, promovendo a lubrificação natural da vagina. A TRH pode ser administrada através de pílulas, adesivos ou cremes vaginais, dependendo das necessidades individuais da paciente. Além da TRH, existem hidratantes e lubrificantes vaginais que podem ser usados para aliviar o desconforto. Hidratantes vaginais são projetados para proporcionar alívio de longo prazo e podem ser aplicados regularmente para manter a umidade vaginal. Lubrificantes, por outro lado, são usados antes da atividade sexual para reduzir o atrito e a dor. É importante escolher produtos que sejam livres de fragrâncias e irritantes para evitar reações adversas. Para mulheres que não podem ou preferem não usar tratamentos hormonais, existem alternativas não hormonais disponíveis. Estas podem incluir o uso de dilatadores vaginais para melhorar a elasticidade e a circulação sanguínea na área vaginal, bem como terapias de laser a laser para revitalizar os tecidos vaginais. Consultar um médico para discutir essas opções pode ajudar a determinar o melhor curso de tratamento para cada caso. Remédios caseiros para aliviar o desconforto Além dos tratamentos médicos convencionais, existem vários remédios caseiros que podem ajudar a aliviar o ressecamento vaginal. Um dos métodos mais simples é aumentar a ingestão de água para manter o corpo bem hidratado, o que pode, por sua vez, ajudar a melhorar a lubrificação natural. Beber pelo menos oito copos de água por dia é uma meta recomendada para a maioria das pessoas. Outra abordagem eficaz é incorporar alimentos ricos em fitoestrogênios na dieta, como soja, sementes de linhaça e grão-de-bico. Esses alimentos contêm compostos que mimetizam o estrogênio no corpo, potencialmente ajudando a aumentar a lubrificação vaginal. Além disso, manter uma dieta balanceada e rica em ácidos graxos ômega-3 pode promover a saúde geral da pele e dos tecidos vaginais. O uso de óleos naturais como o óleo de coco ou azeite de oliva como lubrificantes pode ser uma opção segura e eficaz para algumas mulheres. No entanto, é importante testar esses óleos em uma pequena área da pele antes de usá-los na região vaginal para garantir que não haverá reações alérgicas. Esses remédios caseiros podem ser um complemento valioso aos tratamentos médicos, proporcionando alívio adicional e melhorando a qualidade de vida. Dicas de prevenção do ressecamento vaginal Prevenir o ressecamento vaginal pode ser possível através de algumas mudanças no estilo de vida e práticas de autocuidado. Evitar produtos de higiene agressivos, como sabonetes perfumados, duchas e sprays íntimos, pode ajudar a manter o equilíbrio natural do pH vaginal. Optar por sabonetes suaves e sem fragrância para a área genital é uma prática recomendada. Manter uma vida sexual ativa e satisfatória também pode ajudar a prevenir o ressecamento vaginal. A excitação sexual natural aumenta a lubrificação vaginal, e a atividade regular pode ajudar a manter a elasticidade dos tecidos vaginais. Usar lubrificantes à base de água durante a relação sexual pode ser benéfico para evitar desconforto. Adotar um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e técnicas de gerenciamento de estresse, pode contribuir para a saúde hormonal e geral, reduzindo o risco de ressecamento vaginal. Parar de fumar e limitar o consumo de álcool também são medidas que podem ajudar a manter a saúde vaginal. Essas práticas de prevenção podem promover o bem-estar a longo prazo e reduzir a necessidade de intervenções médicas. Quando procurar um médico Embora o ressecamento vaginal possa ser tratado com remédios caseiros e mudanças no estilo de vida, é importante procurar um médico se os sintomas persistirem ou piorarem. Se o ressecamento estiver causando dor significativa durante a relação sexual, afetando a qualidade de vida ou associado a outros sintomas, como sangramento ou irritação severa, uma avaliação médica é necessária. As mulheres devem estar cientes de que o ressecamento vaginal pode ser um sintoma de outras condições médicas subjacentes, como infecções vaginais, condições autoimunes ou desequilíbrios hormonais. Um médico pode realizar os testes necessários para descartar essas condições e garantir que o tratamento adequado seja iniciado. A consulta médica não deve ser vista como um último recurso, mas como parte de um plano abrangente de cuidados pessoais. Discutir abertamente os sintomas e preocupações com um profissional de saúde pode fornecer a orientação e o suporte necessários para lidar com o ressecamento vaginal de maneira eficaz e recuperar o bem-estar. Considerações finais sobre o ressecamento vaginal O ressecamento vaginal é uma condição comum que pode ter um impacto significativo na saúde física e emocional de uma mulher. No entanto, com o diagnóstico adequado e o tratamento eficaz, é possível aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Reconhecer a importância de cuidar da saúde íntima e buscar ajuda quando necessário são passos essenciais para enfrentar esse problema. Embora o ressecamento vaginal possa ser um desafio, ele não deve ser encarado como um tabu ou algo a ser suportado em silêncio. A comunicação aberta com parceiros e profissionais de saúde é crucial para encontrar soluções eficazes e restaurar a confiança e o conforto. Com uma abordagem proativa e informada, as mulheres podem superar os desafios associados ao ressecamento vaginal e viver uma vida plena e saudável. A educação e a conscientização são fundamentais para desmistificar o ressecamento vaginal e incentivar as mulheres a tomar medidas para cuidar de sua saúde íntima. Ao compartilhar informações e experiências, podemos ajudar a criar um ambiente de apoio e compreensão, onde todas as mulheres se sintam empoderadas para buscar o tratamento e o alívio que merecem.
O Beijo que Sumiu: Como Recuperar a Conexão no Relacionamento Longo

Blog

O Beijo que Sumiu: Como Recuperar a Conexão no Relacionamento Longo

por Marília Ponte
Nas dezenas de conversas que tive com especialistas e terapeutas de casais, descobri algo que me deixou 🤯: "O beijo é geralmente a primeira coisa a desaparecer nos relacionamentos longos, e paradoxalmente, é o que mais ajuda a manter a conexão emocional e o desejo." Isso me fez refletir sobre minha própria relação e muitas outras que conheço de perto. Existem algumas razões para esse "sumiço do beijo": 1. A FAMOSA ROTINA A psicóloga de casais Ana Verônica explica: "Com o tempo, passamos a tomar nosso parceiro como garantido. O beijo, que antes era uma descoberta, vira um gesto automático." Quando a rotina se instala, o beijo apaixonado se transforma em selinho rápido ou simplesmente deixa de existir. É como se passássemos do cinema para o trailer — ou pior, para a sinopse ultra resumida. 2. A INVERSÃO DE PRIORIDADES A terapeuta sexual Esther Perel, uma das minhas grandes referências, diz algo poderoso: "86% dos casais que não desfrutam do sexo também não se beijam." O beijo vai sumindo à medida que outras coisas tomam prioridade: trabalho, filhos, tarefas domésticas, Netflix... E quando percebemos, não nos beijamos de verdade há meses, talvez anos. 3. O BEIJO É MAIS ÍNTIMO QUE O SEXO Surpreendentemente, para muitas pessoas, beijar é mais íntimo e vulnerável que o próprio sexo. Isso explica por que algumas pessoas conseguem fazer sexo casual sem problema, mas evitam o beijo profundo. No relacionamento longo, quando os muros emocionais começam a se erguer, o beijo é frequentemente a primeira vítima.   BENEFÍCIOS DO BEIJO QUE VOCÊ TALVEZ NÃO SAIBA Além da reconexão emocional, beijar traz benefícios surpreendentes para a saúde e o relacionamento: Para sua saúde física: Queima calorias: Um beijo intenso pode queimar até 26 calorias por minuto Fortalece seu sistema imunológico: A troca de saliva expõe seu corpo a novas bactérias, estimulando a produção de anticorpos Reduz a pressão arterial: Beijar dilata os vasos sanguíneos, melhorando a circulação Rejuvenesce o rosto: Movimenta até 34 músculos faciais, ajudando a prevenir rugas Para seu bem-estar emocional: Reduz ansiedade: Diminui os níveis de cortisol (hormônio do estresse) Libera hormônios da felicidade: Endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina Cria segurança emocional: A ocitocina, liberada durante o beijo, fortalece vínculos afetivos Para seu relacionamento: Aumenta a intimidade: Cria um canal de comunicação não-verbal poderoso Reaviva o desejo: O beijo ativa a memória emocional dos primeiros momentos da relação Cria conexão diária: Uma forma simples de manter contato emocional, mesmo nos dias mais corridos O GUIA PRÁTICO PARA RECUPERAR O BEIJO Pensando em todas essas descobertas, criei um mini-guia baseado nas recomendações de terapeutas de casais e especialistas em relacionamento: 1. A REGRA DOS 6 SEGUNDOS Um dos exercícios mais recomendados por terapeutas de casais é extremamente simples: beijar por pelo menos 6 segundos toda vez que se encontrarem ou se despedirem. Por quê? Seis segundos é o tempo mínimo necessário para que o corpo comece a liberar ocitocina (o hormônio do amor e da conexão) e para que o cérebro registre aquilo como um momento significativo. Como implementar: Combine com seu parceiro(a) que, ao saírem e chegarem em casa, vocês se beijarão por 6 segundos. Não precisa ser um beijo cinematográfico — apenas um contato consciente e presente. 2. O EXERCÍCIO DO "APENAS BEIJO" Um outro exercício poderoso para casais: dedicar uma semana a apenas se beijar, sem que isso necessariamente leve ao sexo. Como implementar: Reserve pelo menos 15 minutos, 2-3 vezes por semana, para sessões de beijo. O único "objetivo" é o próprio beijo. Nada além. Isso remove a pressão e permite que vocês redescubram o prazer do beijo por si só. 3. A TÉCNICA DO "PRESENTE DE MOMENTO" Esta técnica, baseada em mindfulness, consiste em parar tudo o que estiver fazendo e dar total atenção ao parceiro(a) quando ele chega ou sai. Não pergunte sobre contas, não continue mexendo no celular, não fique de olho na TV. Pare, olhe nos olhos, e só então dê um beijo consciente. 4. EXPERIMENTAÇÃO SENSORIAL Traga novos elementos para os momentos de beijo: Diferentes texturas e sabores: Um gel beijável pode criar uma experiência totalmente nova Mudança de ambiente: Beijar em um ambiente diferente da rotina Beijo "cinematográfico": Reproduzir beijos icônicos do cinema (tipo aquele do Homem-Aranha de cabeça para baixo) 5. O BEIJO COMO FORMA DE COMUNICAÇÃO Use o beijo para comunicar diferentes estados emocionais: O beijo de gratidão: Quando seu parceiro(a) faz algo que você aprecia O beijo de reconciliação: Para superar pequenos atritos O beijo de desejo: Para comunicar interesse sexual O beijo de conforto: Para momentos difíceis ou cansativos O QUE DIZ A CIÊNCIA SOBRE RELACIONAMENTOS LONGOS E O BEIJO A psicoterapeuta Esther Perel, especialista em relacionamentos, explica que o desejo em relações longas requer espaço e mistério. Segundo ela, o desejo é alimentado pela "distância confortável" entre os parceiros, onde o familiar pode se tornar misterioso novamente. Ela afirma: "O desejo precisa de ar. É alimentado por fantasia, imaginação e novidade." E o beijo? É justamente uma das portas de entrada para reconectar com essa imaginação e novidade. Como Perel menciona, "o problema não é que casais em relacionamentos longos não sabem o que o outro quer. É que eles sabem exatamente o que o outro quer." O beijo, quando redescoberto, pode quebrar essa previsibilidade. O EXPERIMENTO DE 7 DIAS Se você chegou até aqui, provavelmente identificou que o beijo no seu relacionamento não está recebendo a atenção que merece. Proponho um desafio simples: por 7 dias, implementem a regra dos 6 segundos. Beijem-se por pelo menos 6 segundos toda vez que se encontrarem ou se despedirem. E, uma vez durante essa semana, dediquem 15 minutos apenas para se beijar. Como diz a terapeuta Ana Verônica: "Uma semana de beijos conscientes pode fazer mais pelo seu relacionamento do que meses de terapia." COMO NOSSOS PRODUTOS PODEM AJUDAR NESSA RECONEXÃO A Feel criou produtos pensando não apenas no prazer sexual, mas na reconexão íntima como um todo. O Kit Reconexão foi desenvolvido especificamente para ajudar casais a redescobrirem o prazer de tocar e serem tocados. O Kit contém:     Lubrificante Hidratante: Não apenas para o sexo, mas para aumentar o conforto e a sensibilidade em qualquer contato íntimo Óleo Calmante: Perfeito para momentos de reconexão através de massagens e toques, criando um ritual de presença Gel Beijável Refrescante: Criado para tornar o beijo ainda mais estimulante e prazeroso, com uma leve sensação de frescor Este kit não é uma "solução mágica", mas uma ferramenta para ajudar a explorar novas sensações e facilitar a reconexão emocional através do toque e do beijo. Para celebrar o Dia do Beijo, estamos com uma promoção especial: na compra do nosso kit bestseller (Lubrificante + Óleo Calmante) por R$ 177,70, você ganha um Gel Beijável Refrescante de presente! 👉 QUERO APROVEITAR ESSA OFERTA ESPECIAL PARA LEVAR COM VOCÊ O beijo é muito mais que um simples gesto. É uma ponte de conexão, uma forma de comunicação não-verbal e uma oportunidade diária de reconexão que muitos casais deixam passar. Como dizem os especialistas em relacionamento: "Não é sobre voltar ao passado ou tentar reproduzir o que vocês tinham no começo. É sobre criar algo novo, baseado em quem vocês são agora." E talvez, o caminho para esse "algo novo" comece com algo tão simples quanto um beijo de 6 segundos. Que tal começar hoje? Este artigo foi escrito com base em conversas com especialistas, incluindo terapeutas de casais e o trabalho da psicoterapeuta Esther Perel, e reflete tanto conhecimento científico quanto experiências reais. Lembre-se: cada relacionamento é único, e o que funciona para um casal pode não funcionar para outro. SOBRE A AUTORA Marília Ponte é co-fundadora da Feel, empresa brasileira especializada em produtos para bem-estar íntimo feminino. Com formação em Marketing e anos de experiência no mercado de saúde feminina, Marília dedica-se a desmistificar tabus e promover conversas honestas sobre sexualidade, prazer e autocuidado.
Lubrificação Íntima Natural: 10 Causas do Ressecamento Vaginal

Blog

Lubrificação Íntima Natural: 10 Causas do Ressecamento Vaginal

por Admin Feel
Manter a lubrificação íntima natural equilibrada é essencial para o bem-estar diário e para uma vida sexual prazerosa. Quando a lubrificação diminui, é comum sentir desconforto, coceira, atrito ou até mesmo dor durante a relação. E o mais importante: isso não tem nada a ver com falta de desejo — tem a ver com o seu corpo. A seguir, listamos os 10 principais fatores que alteram sua lubrificação e o que você pode fazer para cuidar da sua saúde íntima de forma leve e sem tabus. Principais Causas do Ressecamento Vaginal 1. Gravidez e Amamentação Alterações hormonais nessas fases impactam diretamente a lubrificação, especialmente no pós-parto. 2. Falta de Preliminares Quando a excitação é insuficiente, o corpo pode não produzir lubrificação na medida ideal. 3. Depressão e Ansiedade O emocional afeta diretamente a libido e, por consequência, a lubrificação natural. 4. Doenças Crônicas Condições como diabetes, síndrome do ovário policístico (SOP) ou hipotireoidismo afetam o equilíbrio hormonal e a resposta do corpo. 5. Consumo de Álcool e Tabaco Esses hábitos prejudicam a circulação e interferem na produção hormonal, o que pode levar ao ressecamento. 6. Flutuações Hormonais Seja por TPM, ovulação, anticoncepcionais hormonais ou menopausa, essas oscilações influenciam diretamente na lubrificação. 7. Medicamentos e Tratamentos Antidepressivos, anti-histamínicos, quimioterapia ou radioterapia são exemplos de tratamentos que alteram a produção natural de lubrificação. 8. Estresse Crônico Altos níveis de estresse impactam o sistema endócrino e reduzem a resposta do corpo ao estímulo sexual. 9. Baixa ingestão de água A hidratação corporal insuficiente pode refletir diretamente na lubrificação da mucosa vaginal, deixando a região mais seca. 10. Higiene íntima inadequada Produtos agressivos ou com fragrância podem desequilibrar o pH da região íntima e causar ressecamento. Como Melhorar a Lubrificação Natural? Inclua um lubrificante no seu autocuidado O uso diário de um bom lubrificante íntimo à base d’água — mesmo fora dos momentos de sexo — pode ajudar a restaurar o conforto, proteger a mucosa e facilitar o prazer. 🔗 Ver Lubrificante Íntimo Feel Quando Procurar a Ginecologista? Se o ressecamento estiver frequente, com dor ou incômodos persistentes, é essencial buscar orientação médica. Uma ginecologista de confiança pode avaliar causas mais profundas e indicar o tratamento ideal. Dica extra de autocuidado Manter-se hidratada, dormir bem e investir em momentos de prazer e conexão com o próprio corpo também ajudam — e muito — na saúde íntima feminina.  
Zonas erógenas femininas pouco conhecidas

Blog

Zonas erógenas femininas pouco conhecidas

por Admin Feel
Conheça 7 zonas erógenas femininas além do óbvio e explore novas formas de prazer, conexão e autoconhecimento sexual.
Guia do Sexo da Mulher Cansada (ou Casada): Como Reacender seu Desejo

Blog

Guia do Sexo da Mulher Cansada (ou Casada): Como Reacender seu Desejo

por Marília Ponte
Quando foi a última vez que você sentiu VONTADE de transar? Não aquela vontade morna, tipo "ah, se rolar, rolou". Falo daquela vontade REAL — a que faz você pensar nisso durante o dia, tomar a iniciativa, esquecer a louça na pia e o WhatsApp apitando... Se você demorou mais de 5 segundos pra lembrar, você não está sozinha. Eu sei que você já deve ter ouvido mil vezes que "relacionamento longo esfria mesmo" ou que "depois dos filhos é assim". Ou pior: que sua idade, hormônios ou o simples fato de estar cansada explicam a falta de tesão.  E se eu te dissesse que isso pode ser uma grande mentira? O MAIOR SEGREDO SOBRE DESEJO QUE NINGUÉM TE CONTA Recentemente, numa conversa com a Dra. Olívia Oléa (ginecologista e terapeuta sexual) descobri algo que me deixou 🤯: "Você não precisa esperar vontade nível 10/10 para transar. Uma vontade nível 3 pode te levar a um prazer nível 10." Isso mudou TUDO para mim. Por anos achei que tinha algo errado comigo. Que devia tomar algum suplemento milagroso ou fazer terapia intensiva para recuperar a famosa "libido". Mas, vamos combinar: o problema talvez não seja sua libido. GUIA COMPLETO: O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM SEU DESEJO? 1. ENTENDENDO O DESEJO FEMININO: O QUE A CIÊNCIA DIZ Mito 1: "Libido é algo que você tem ou não tem" Na verdade, segundo a Dra. Olívia: "Existe uma parte da sexualidade que é autoaceitação, mas existe uma outra parte que é educação. Ninguém nasce sabendo tudo sobre prazer." O desejo sexual é construído através de experiências positivas. Ele se aprende e se cultiva — não é um traço genético definido ao nascer. Mito 2: "Desejo deve ser espontâneo" Um dos maiores segredos sobre sexualidade feminina: existem dois tipos principais de desejo: Desejo espontâneo: Você sente vontade "do nada", sem estímulos evidentes Desejo responsivo: Você sente vontade DEPOIS que a estimulação começa A ciência mostra que aproximadamente 80% das mulheres têm predominantemente desejo responsivo — ou seja, a vontade aparece depois que começamos, não antes! Se você espera sentir aquele desejo intenso antes de qualquer contato, pode ficar esperando para sempre. Como diz a Dra. Olívia: "Não espere vontade 10/10 para começar. Uma vontade 3/10 pode te levar a um prazer máximo." Mito 3: "Casais felizes têm libidos iguais" Quase impossível! Cerca de 80% dos casais têm níveis diferentes de libido. O segredo não está em igualar os desejos, mas em aprender a gerenciar essa diferença. A questão, como aponta a Dra. Olívia, é que "o tratamento da discrepância de desejo do casal não é igualar a libido, mas fazer com que eles se encontrem no meio do caminho." 2. OS SABOTADORES SILENCIOSOS DO SEU DESEJO Antes de achar que você tem algum problema, vamos olhar para fatores externos que podem estar afetando seu desejo: Anticoncepcionais Hormonais "A pílula anticoncepcional mexe com o estradiol, que é o principal hormônio da libido feminina," explica a Dra. Olívia. "Quando eu percebi que estava com baixa libido, demorei, mesmo sendo médica, para desconfiar que era por causa da pílula." O estradiol é um dos hormônios mais importantes para o desejo feminino — mais até que a testosterona! Anticoncepcional hormonal pode reduzir seus níveis e, consequentemente, seu desejo. Dica: Converse com seu ginecologista sobre métodos não-hormonais como DIU de cobre ou métodos de barreira. Medicamentos (Principalmente Antidepressivos) Certos medicamentos, especialmente antidepressivos da classe SSRI (como escitalopram, fluoxetina, sertralina), podem diminuir tanto o desejo quanto a capacidade de ter orgasmos. Dica: Se você estiver em tratamento com antidepressivos e perceber queda na libido, converse com seu psiquiatra sobre alternativas com menor impacto na função sexual, como bupropiona ou vortioxetina. Estresse Crônico e Sobrecarga Mental Nosso cérebro prioriza a sobrevivência. Quando você está constantemente estressada, com mental load elevado, o corpo interpreta como uma situação de perigo — e reprodução (sexo) fica em último lugar na lista de prioridades. Dica: Busque momentos de transição entre o modo "produtivo" e o modo "receptivo". Um banho relaxante, 10 minutos de meditação ou até uma mudança de ambiente podem ajudar. O Ciclo Perseguidor-Fugitivo Quando existe uma discrepância de desejo no casal, geralmente se estabelece uma dinâmica tóxica: O parceiro de maior desejo vira um "perseguidor" O parceiro de menor desejo se torna o "fugitivo" Quanto mais o perseguidor pressiona, mais o fugitivo foge — e quanto mais ele foge, menos desejo sente. É um ciclo vicioso! Dica: Quebrar este ciclo exige comunicação honesta e não-acusatória. "A iniciativa é um desafio delicioso," diz a Dra. Olívia, "vontade é uma coisa, orgasmo é outra, prazer é outra e sexo é outra. E tudo isso pode andar junto." 3. O GUIA PRÁTICO DA MULHER CANSADA (OU CASADA) Aqui está o passo a passo para reconectar-se com seu desejo, mesmo nos dias mais cansativos: Fase 1: Elimine o que está te bloqueando Faça um check-up hormonal: Peça exames para verificar níveis de estradiol, progesterona e testosterona. Revise seus medicamentos: Consulte seu médico para avaliar se algum remédio pode estar afetando sua libido. Identifique seus "ladrões de desejo": Mantenha um diário por duas semanas, anotando quando você se sente mais ou menos disposta. Procure padrões. Converse com seu parceiro(a): Explique que desejo responsivo é diferente de desinteresse. Combinações simples como "vamos começar e ver aonde chega" podem ajudar. Fase 2: Reconecte-se ao seu corpo Crie rituais de autocuidado íntimo: Um banho mais longo, um tempo para explorar seu corpo sem objetivos, usar um hidratante ou lubrificante íntimo... Trate-se como algo precioso. Explore seu prazer solo: Conhecer o próprio corpo é fundamental. Como diz a Dra. Olívia: "Sexo só faz sentido se for gostoso. Se você não gosta de fazer sexo, busque ajuda. Libido não nasce pronta, ela se constrói com prazer." Valorize o toque não-sexual: Permita-se receber toques que não necessariamente levem ao sexo. Isso reduz a pressão e aumenta a conexão física. Experimente estímulos sensoriais: Aromas, texturas, sons e sabores diferentes podem despertar sensações novas. Nosso cérebro adora novidade. Fase 3: Reconstrua sua narrativa sexual Mude seu diálogo interno: Pare de dizer a si mesma que você "não tem desejo". Substitua por "meu desejo é responsivo, precisa de estímulo para despertar". Encontre seu erotismo mental: Muito do desejo feminino começa na mente. Descubra o que te excita mentalmente: pode ser um filme, um livro, uma fantasia. Crie espaço para o prazer: Na vida adulta, o desejo sexual não "aparece" — ele precisa de espaço na agenda. Planeje momentos de intimidade assim como planeja outras prioridades. Comunique-se sem culpa: Aprenda a expressar o que você gosta e o que não funciona mais. A comunicação honesta é o melhor afrodisíaco. NOVOS CAMINHOS PARA O PRAZER Se você chegou até aqui, provavelmente identificou que seu desejo não "sumiu" — apenas transformou-se ao longo do tempo, e talvez você esteja tentando acessá-lo pelos caminhos errados. Como a Dra. Olívia menciona: "Antes de pensar em o que tomar para aumentar libido, minha dica é: não atrapalhe os seus hormônios. Tire da frente o que está bloqueando a sua vontade." E, às vezes, um pequeno estímulo pode fazer toda a diferença. É exatamente por isso que criamos o Kit Novas Sensações da Feel. POR QUE O KIT NOVAS SENSAÇÕES PODE AJUDAR? O Kit Novas Sensações foi desenvolvido especificamente para mulheres que desejam reacender a chama do prazer e explorar novas possibilidades. Ele contém: Lubrificante Hidratante: Não apenas facilita a penetração, mas aumenta a sensibilidade e o prazer. Perfeito para quem tem desejo responsivo, já que o conforto físico é essencial para despertar a excitação. Gel Refrescante: Cria uma sensação de frescor e intensifica os estímulos, tornando o toque mais perceptível — ideal para quem precisa de estímulos mais fortes para despertar seu desejo. Óleo Calmante: Perfeito para massagens sensuais e momentos de reconexão com o parceiro sem pressa ou cobrança, estimulando o contato físico de qualidade. Este kit não é uma "solução mágica", mas uma ferramenta para ajudar a explorar novas sensações, quebrar a rotina e facilitar a reconexão com seu corpo e prazer — especialmente para quem descobriu que tem desejo responsivo. Como diz a Dra. Olívia: "Fitoterápico não é só 'plantinha'. Ele age no corpo e deve ser usado com responsabilidade. Não é porque é natural que não tem efeito." O mesmo vale para nossos produtos: são naturais e seguros, mas com efeitos reais e perceptíveis. QUERO CONHECER O KIT NOVAS SENSAÇÕES PARA LEVAR COM VOCÊ Desejo não é uma chama que queima para sempre sozinha — é uma fogueira que precisa ser alimentada e cuidada. Existem razões biológicas, psicológicas e relacionais para as mudanças na sua libido, e nenhuma delas significa que há algo "errado" com você. Como uma mulher que já passou por todas essas fases (da negação à redescoberta), posso dizer que entender meu próprio desejo foi um dos maiores presentes que dei a mim mesma. E espero que este guia ajude você a fazer o mesmo. Ah, e para te ajudar nessa jornada, estou disponibilizando gratuitamente nosso Guia da Siririca: (Re)descobrindo seu prazer - um guia completo para você explorar sua sexualidade sem pressão, expectativas ou comparações. QUERO BAIXAR MEU GUIA GRATUITO AGORA     Este artigo foi escrito com base em conversas com especialistas, incluindo a Dra. Olívia Oléa, ginecologista e terapeuta sexual, e reflete tanto conhecimento científico quanto experiências pessoais. Lembre-se: cada corpo é único, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Este conteúdo não substitui orientação médica. Se você está passando por dificuldades persistentes relacionadas à libido, considere consultar um profissional de saúde.     SOBRE A AUTORA Marília Ponte é co-fundadora da Feel, empresa brasileira especializada em produtos para bem-estar íntimo feminino. Com formação em Marketing e anos de experiência no mercado de saúde feminina, Marília dedica-se a desmistificar tabus e promover conversas honestas sobre sexualidade, prazer e autocuidado.
Fazer xixi para não engravidar?

Blog

Fazer xixi para não engravidar?

por Admin Feel
Entenda por que isso é um mito. Recentemente, um vídeo da modelo Any Awuada viralizou nas redes sociais, onde ela afirmava que fazer xixi após a relação sexual poderia funcionar como um método contraceptivo. Mas será que isso é verdade? A resposta curta: não. Essa informação é completamente falsa e pode colocar muitas pessoas em risco. Vamos entender o motivo. Por que urinar não impede uma gravidez? De acordo com o Dr. Drauzio Varella, em entrevista ao portal G1: “A urina vem da bexiga, passa pela uretra e sai – ela vem pelo aparelho urinário. Já o espermatozoide, depois da relação íntima, vai para o trato ginecológico e, eventualmente, chega às trompas. As vias do trato urinário e do trato ginecológico não têm comunicação.” Ou seja, urinar não tem qualquer efeito sobre a presença de espermatozoides no canal vaginal e, consequentemente, não evita uma possível fecundação do óvulo. Qual é a importância de urinar após a relação? Se por um lado fazer xixi não impede uma gravidez, por outro é fundamental para a saúde íntima. Urinar após a relação ajuda a prevenir infecções urinárias, pois elimina bactérias que podem ter sido levadas para a uretra durante o ato sexual. Essa prática é especialmente importante para mulheres, que têm uma uretra mais curta e são mais propensas a desenvolver infecções do trato urinário (ITU). O que fazer se você teve uma relação desprotegida e não quer engravidar? Se houve relação desprotegida e existe o risco de gravidez, algumas medidas podem ser tomadas, como o uso da pílula do dia seguinte. Esse método deve ser utilizado com responsabilidade e sob orientação médica, pois sua eficácia é maior quando tomada nas primeiras 12 horas após a relação, mas ainda pode funcionar até 72 horas depois. Além disso, também é fundamental realizar exames para garantir que não houve exposição a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Quais são os métodos contraceptivos recomendados? A escolha do melhor método contraceptivo é individual e deve ser feita em conjunto com um(a) ginecologista. Entre as opções disponíveis estão: Métodos hormonais: pílula oral ou injetável, adesivo cutâneo, anel vaginal, implante subdérmico e DIU hormonal. Métodos de barreira: camisinha masculina ou feminina, diafragma. Métodos não hormonais: DIU de cobre ou prata. Métodos definitivos: laqueadura (para mulheres) e vasectomia (para homens). Método de emergência: pílula do dia seguinte (uso eventual e não recomendado como rotina). Informação e saúde íntima andam de mãos dadas É essencial combater desinformação sobre saúde íntima. O mito de que fazer xixi evita uma gravidez pode colocar muitas pessoas em situações de risco desnecessário. Por isso, compartilhe esse artigo e ajude a espalhar informação de qualidade!
Remédios caseiros para odor vaginal funcionam?

Blog

Remédios caseiros para odor vaginal funcionam?

por Admin Feel
Será que são eficazes e seguros pra sua intimidade? Descubra aqui! 
Cheiro de peixe na calcinha: o que pode ser?

Blog

Cheiro de peixe na calcinha: o que pode ser?

por Time Feel
Quando você deve acender o sinal de alerta com o cheiro da sua calcinha. 
Conheça os ingredientes naturais dos nossos Sabonetes Íntimos - Feel

Blog

Conheça os ingredientes naturais dos nossos Sabonetes Íntimos

por Admin Feel
Cuidado e frescor para o seu dia a dia diretamente da natureza! 
Como prevenir irritações e coceiras na região íntima? - Feel

Blog

Como prevenir irritações e coceiras na região íntima?

por Admin Feel
Saiba como a escolha do seu sabonete íntimo faz toda a diferença!