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Meu doce vampiro - Feel

Meu doce vampiro

por Afrodite Anônima em Nov 03, 2022
HISTÓRIAS ERÓTICAS PARA MULHERES LIVRES. SE INSPIRE E DESPERTE A SUA IMAGINAÇÃO PARA SENTIR NA INTENSIDADE QUE VOCÊ DESEJA. CONTOS PARA GOZAR, SE DELEITAR. NA VIDA, NO QUARTO E NA CAMA.

Lembro com tesão de todos os detalhes do dia em que o conheci. Festas à fantasia sempre me atraíram pela possibilidade de, por uma noite, podermos ser quem quisermos escolhendo uma fantasia de personagem ou misturando vários elementos que compõem um look que eu chamo de “fantasiado de nada”. Essa primeira explicação é necessária, cara leitora, porque o vampiro que vai cruzar o meu caminho na verdade só foi chamado de vampiro por causa dos detalhes que surgirão no fim de nosso encontro. Ele vestia uma capa preta, camisa branca meio aberta, maquiagem de sangue escorrendo pela boca e uma máscara de fantasma da ópera. Nesse dia eu tinha escolhido uma calcinha dessas bem safadas e um vestido tipo tubinho, colado no corpo e com uma fenda nas coxas. Usava uma bota de salto que fazia minha bunda ficar mais empinada e uma máscara com orelhas pretas de coelhinha. 

Minha companhia inicial era a Rafa, uma amiga colorida que às vezes pegava. Ela estava fantasiada de bruxa com espartilho, chapéu e até uma mini vassoura pendurada no pescoço. Trocamos os primeiros beijos assim que chegamos na fila para pegarmos nossos drinks e um vulto próximo me chamou atenção. Senti um tecido passear rápido por minhas pernas e me provocar um arrepio com a corrente de ar que se formou nesse movimento. Percebendo minha atração ainda sem rosto, a Rafa, que me segurava pela cintura me provocou:

- Imagina quanta coisa boa deve dar pra fazer debaixo daquela capa aqui no meio de todo mundo?

Dei risada jogando a cabeça para trás porque era verdade. Enxergávamos maldade nas mesmas coisas e, agora, não seria diferente. Ela avistou um grupo de amigos na pista de dança e eu a acompanhei com nossos drinks na mão. Seguimos dançando, brincando e fazendo piadas de faz-de-conta com nossas fantasias até que, de novo, avistei o que até esse momento era apenas “o moço da capa”. 

Nos encaramos de longe enquanto dançávamos e mesmo na dúvida se eu realmente encontrava o seu olhar por debaixo da máscara, nossos corpos foram se aproximando ao som da música. Já bem pertinho, ele fazia movimentos com os braços em minha direção enquanto eu maldosamente rebolava deixando a fenda da minha perna subir até o limite, mostrando a coxa. Seguimos nessa brincadeira até que o ritmo mudou e nos agarramos num abraço: do jeitinho que eu tinha fantasiado, cá estava, dentro daquela capa. 

As pessoas ao nosso redor ainda se organizavam tentando se encontrar na nova música quando nos encaramos de perto e nossos rostos foram se aproximando. A sensação das máscaras cobrindo meu rosto e o dele faziam meus sentidos se focarem em nossas partes do corpo que estavam descobertas da fantasia, como se uma eletricidade pairasse entre nós. Nossas línguas se acariciavam numa dança própria, acompanhadas das mãos que, por debaixo da capa, começaram a passear. Seguimos dançando entre carinhos que foram ficando mais intensos conforme a música e fomos nos afastando do meio da pista de dança para o canto, já que agora dançávamos uma música própria só dos dois: a do tesão.

De costas para a parede ele se encostou com os ombros para trás como se me esperasse avançar. Me aproximei devagar e primeiro deslizei as mãos em seu peito a mostra pela camisa entreaberta. A mesma mão que desceu, também subiu e terminou o movimento que num primeiro momento era de leve, o empurrando contra a parede e deixando claro quem estava no controle. Em seguida ele me puxou pela cintura me abraçando e deixando meu corpo completamente envolto em sua capa, enquanto apertava os quadris contra os meus, me fazendo sentir os primeiros sinais de sua ereção. 

Em resposta ao meu avanço ele começou a deslizar as mãos pelo meu corpo com mais intensidade, e deixei que, por debaixo da capa explorasse tudo. Me senti envolta em uma cápsula de prazer e por um instante pareceu que a mão de diversos outros amantes também passeassem por ali na forma daquele homem que sequer sabia o nome. Em meu ventre queimava uma fogueira inteira, como se todas as bruxas que hoje eram tema de fantasia de halloween fizessem arder por ali o fogo de quem, como eu, ousava se entregar ao desejo. E foi entregue a essa febre que comecei a desabotoar sua calça apressada e puxar a camisa para fora. Nesse instante ele deu uma pequena recuada com pudor:

- As pessoas vão ver... – e antes que terminasse a frase, eu já interrompi:

- A gente tá de máscara e se esconde com sua capa, essa foi a primeira coisa que pensei quando te vi chegar.

Ele riu, olhou em volta e me abraçou ajeitando melhor o tecido ao meu redor. Percebendo seu sinal, me abaixei e fui beijando seu peito e descendo até o zíper que já ameaçava explodir. E por cima da cueca mesmo fui provocando-o com a boca: primeiro fingindo que ia morder, depois deixando com que a saliva que escorria da minha boca molhasse seu pau. Com essa ameaça ele me segurou pelos cabelos como quem pede para ser engolido e eu, atendi. Apesar de alta, a música parecia tocar ao longe, como se fossemos transportados para outro lugar e comecei a lambe-lo inteiro antes de cair de boca até o final, engolindo tudo, depois focando na glande e pressionando a língua com o vai-e-vem até senti-lo pulsar. Seguindo o ritmo do meu desejo por estar ajoelhada em meio a capa de fantasia de um desconhecido, me escondendo em meio a outras pessoas ocupadas com luzes e barulhos, fiz ele gozar tudo na minha boca. E mesmo com todo o barulho escutei ele gemer com força, tremendo as pernas e tentando disfarçar. Suas mãos apertaram meus cabelos com mais força e antes que eu pudesse me recompor ele me subiu pelos braços, me encaixando num abraço e terminando de me entregar seus espasmos com a boca colada no meu pescoço, me beijando forte e deixando o que descobri mais tarde: uma marca de chupão. 

Ainda abraçados ele me perguntou meu nome e me chamou para a casa dele, pois, também queria me fazer gozar. Respondi que não:

- Eu só queria mesmo era te atacar por baixo dessa capa de vampiro ou sei lá o quê... realizar isso já me deixou satisfeita.