Fogo na escada de incêndio
por Time Feel
em Dec 09, 2022
HISTÓRIAS ERÓTICAS PARA MULHERES LIVRES. SE INSPIRE E DESPERTE A SUA IMAGINAÇÃO PARA SENTIR NA INTENSIDADE QUE VOCÊ DESEJA. CONTOS PARA GOZAR, SE DELEITAR. NA VIDA, NO QUARTO E NA CAMA.
Eu e o Leo já havíamos saído algumas vezes, mas, algo sempre nos interrompia ou uma circunstância impedia de avançarmos com a pegação. Morávamos ambos com nossos pais que sempre estavam em casa, e por isso, nossas interações se limitavam ao que dava para se fazer em público: beijos, abraços safados e sarrantes, esfregadas de coxa e muita, mas muuuuita provocação!
Lembro de sentir meu clitóris quase doendo de tanto tesão que ele me provocava com esses beijos e amassos; do café gelado que eu bebia em um dos lugares que nos encontrávamos e como descia garganta abaixo como um calmante para o fogo que ele me provocava enquanto passava a mão por minhas coxas debaixo da mesa; do seu zíper quase explodindo com o pau duro, que ele escondia com a almofada e me mostrava vez ou outra de propósito, me arrancando risadas com medo de alguém estar nos olhando; do coreto da pracinha que, se falasse, seria testemunha da punheta não finalizada que toquei pra ele debaixo do casaco em um dia de chuva, enquanto também me tocava.
Essas situações foram criando um suspense único entre nós, de maneira que, desde a primeira encarada em nossos encontros eu já me acendia de expectativa. Até o dia em que, não aguentando mais, nos arriscamos.
Depois de mais uma noite nesse pique-pega de desejo, ele me deixou em casa de moto e depois de um beijo demorado, tive uma ideia: ninguém circulava a essa hora, pela escada de incêndio – era hoje!
Passamos pelo porteiro que cochilava, pegamos o elevador como se fôssemos subir e paramos no primeiro andar para acessar a escada. Um arrepio me subiu pela espinha enquanto apressados, corremos inutilmente das câmeras do corredor e passamos pela porta.
Nos encaramos uns segundos sem saber um pouco o que fazer, agora que estávamos finalmente sozinhos, mas, tomados pelo desejo suspenso de nossos amassos, começamos a nos beijar encostados na parede. Usava um vestido curto, o que facilitou bastante quando ele desceu com a boca pelo meu pescoço dando beijinhos e chupões de leve, me virou de costas continuando pelo pescoço enquanto puxava meu cabelo para o lado, e me virando de novo de frente, se ajoelhou em um dos degraus, se metendo entre minhas pernas e continuando o beijo ali embaixo, apenas afastando minha calcinha para o lado.
Ele chupava exatamente como beijava: preciso, faminto, molhado. Com os ombros encostados na parede, joguei os quadris em sua direção e ele me empurrou de volta, me encurralando. Soltava um gemido ou outro baixinho, respondendo aos caminhos que sua língua fazia por entre meus lábios e clitóris, e, senti a excitação crescendo, me fazendo ter vontade de me contorcer, gritar e explodir em sua boca. E quando pensei que não poderia melhorar, ele veio com o dedo – aquele dedo que até então eu só conhecia por cima da calcinha, e não inteiro dentro de mim. Enquanto chupava, ele me penetrou com o dedo e em uma sincronia incrível de movimentos, persistiu com a língua e o movimento de “vem cá” tudo ao mesmo tempo!
Dizem que esse movimento é o que “tira print” da pessoa e do momento, e eu descobri com ele que era verdade. Depois de uns minutos de gemido contido e agonia, gozei em sua mão e boca ali, em plena escada do prédio.
Ainda estava chapada do orgasmo que tinha me atravessado quando trocamos de lugar e, apressados, seguimos. Desci o zíper que tanto me tirou o sossego pelo volume que eu provocava em público, abaixei sua cueca e comecei a chupar tudo. Ajoelhada eu podia ver os detalhes das expressões de prazer que eu até então só conhecia por imaginação e descobri agora, desse ângulo o quanto ele era ainda mais gostoso.
Sentia por entre as coxas o molhadinho do orgasmo deslizar com meus movimentos durante o boquete e ele me agarrou pelos cabelos, conduzindo a chupada até que, impaciente, me levantou e me voltou para a parede, se posicionando por entre os degraus e procurando apressado a camisinha no bolso. Quando conseguimos colocá-la com nossas mãos de urgência, ele levantou uma de minhas pernas e me penetrou, enquanto me encarava. Suas metidas que no começo foram suaves, ficaram intensas de maneira que sentia meu corpo se debater contra a parede, respondendo aos seus movimentos, até que, ele também gozou, me entregando além da porra na camisinha, uma carinha incrível de prazer.
Ainda ajeitávamos as roupas quando ouvimos o barulho do elevador, nos lembrando de onde estávamos e da pressa de desocupar o lugar, agora que nosso fogo tinha sido apagado: um viva para a escada de incêndio, que salvou a noite cumprindo sua função de rota de fuga.
E com as pernas bambas nos despedimos com um beijo suave, cúmplice – agora sem a urgência de quem procurava um incêndio para apagar.
Pelo menos não até o próximo encontro...
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