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O Que Mudou na Nossa Fórmula do Gel Lubrificante Feel?

por Time Feel
Desde que lançamos o nosso primeiro produto, o Gel Lubrificante Hidratante Íntimo, a principal preocupação da Feel era continuar desenvolvendo uma solução a partir das conversas com a nossa comunidade.    Ao longo do último ano, fomos reunindo comentários e experiências de todas elas para trazer um produto cada vez mais acertado em benefícios que levam segurança e conforto no bem-estar feminino. Ouvimos mulheres que estão saindo do puerpério e precisam de mais cuidado nesta fase, mulheres que estão entrando no climatério e necessitam de mais performance e também as que estão menopausa, onde as necessidades se tornam mais específicas. Tudo isso nos levou a criar uma nova versão da nossa fórmula muito mais natural e sustentável e com mais benefícios funcionais e sensoriais que irão facilitar ainda mais sua rotina íntima. Reunimos aqui algumas das maiores mudanças. Vem conhecer melhor a nossa fórmula? Hidratação em dia O nosso Gel Lubrificante tem uma formulação natural e propriedades, como a Vitamina E, que auxiliam na manutenção da hidratação natural da região íntima.  Possui Ação Antioxidante A Vitamina E é responsável pela ação antioxidante na região além de possuir propriedades anti-inflamatórias que auxiliam na regeneração da pele e da mucosa vaginal.  Cuidado Máximo com a sensibilidade da pele  A Calêndula e Aloe Vera trazem uma nova dimensão para nossa fórmula. A Calêndula tem ação suavizante e ajuda a acalmar a região. Já a Aloe Vera, dá um efeito anti-irritante e auxilia na recuperação da pele, inclusive as mais sensíveis. Adeus, Alergia! A nova fórmula do Gel Lubrificante Hidratante possui uma leve fragrância sem componentes alérgicos criada especialmente para o uso na região íntima feminina e na mucosa vaginal.  pH em Dia O Ácido Lático é o componente responsável por manter o pH vaginal saudável e equilibrado, um fator totalmente benéfico para a saúde do dia a dia. Além disso, nosso Gel Lubrificante é vegano, sem glicerina, parabenos, silicone, petrolatos, ftalatos e sulfatos. Além disso, ele é ginecologicamente, dermatologicamente e clinicamente testado. É um produto de grau na ANVISA que nomeamos como correlato, ou seja, possuí todos os certificados e autorizações para ser usado na região íntima feminina. Quer saber mais? Clique no banner e conheça nosso Lube!    
Óleo de coco nas partes íntimas: saiba todos os detalhes - Feel

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Óleo de coco nas partes íntimas: saiba todos os detalhes

por Time Feel
O óleo de coco é o queridinho para muitas mulheres. Ele está presente no nosso Óleo Calmante Feel e em pesquisas e conversas com nossa comunidade, é comum escutar que ele traz uma sensação agradável, de alívio e que realmente equilibra o pH íntimo.

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Porque você precisa de um Lubrificante íntimo na sua rotina

por Time Feel
No último ano, assistimos a um aumento substancial na busca por produtos do mercado de sexual wellness ( ou bem-estar sexual ). Não apenas isso, o crescimento na procura de informação e em conversas em torno do assunto.  Em meio à sex toys novos e clássicos, um produto continua sendo constante, e talvez, o mais conhecido entre nós. Sim, eu estou falando sobre o lubrificante íntimo ou, como gostamos de chamar, apenas lube. Mesmo sendo um produto bastante reconhecido, o lubrificante ainda é subestimado por muitas de nós. Colocado, muitas vezes, em um lugar específico e masculinizado, quem já venceu essa barreira, sabe que um bom lube vai muito além das fantasias eróticas e posições específicas. Mas, antes de tudo, voltemos ao básico. No geral, lubrificantes são indicados para quando a região íntima feminina não possui lubrificação suficiente. Essa situação é mais comum do que parece entre mulheres e, se torna bem mais recorrente em momentos de desequilíbrio hormonal, no climatério, puerpério e na menopausa. As vezes até mesmo um método contraceptivo ou o stress pode gerar ressecamento vaginal. Uma boa lubrificação é fundamental para sentir mais conforto durante o sexo. A falta dessa lubrificação leva a maioria dos desconfortos e dores e até mesmo sangramento. É aí que o lubrificante íntimo vaginal entra em ação proporcionando mais prazer para nós, mulheres. Os lubrificantes podem parecer os mesmos quando se conhece pouco sobre o assunto mas de forma geral, podem existir grandes diferenças entre eles, como por exemplo suas "bases". As mais comuns são as fórmulas com base de silicone (tem uma consistência mais densa mas não reage ao látex do preservativo), de óleo (sua fórmula é a mais densa entre todos e pode ser prejudicial à saúde) e de água (o mais indicado para pessoas sensíveis, não reage ao látex e é o mais seguro e saudável para ser usado). Justamente por ser um produto que facilita tanto o bem-estar feminino, ele precisa ser muito bem pensado para uma região íntima e sensível como a nossa vagina é. Um lubrificante que devolve a hidratação da pele, auxilia no reequilíbrio do pH e possui propriedades que ajudam a acalmar sensibilidades como o Lubrificante da Feel são mais favoráveis para a saúde feminina. Essas características ajudam a diminuir o risco de irritações e hipersensibilidades que podem surgir com o uso. Por fim, como tudo o que envolve o nosso corpo e pele, é preciso ter muito cuidado ao escolher um lube para chamar de seu. Ele será um ótimo aliado para o seu bem-estar sexual, em todas as fases da sua vida. Sozinha, acompanhada, em relações hetero e homoafetivas, o lubrificante é um aliado que facilita a nossa busca por mais intimidade e prazer ao nosso corpo.  
Levantando o véu da invisibilidade feminina por Larissa Sanchez - Feel

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Levantando o véu da invisibilidade feminina por Larissa Sanchez

por Time Feel
Não é incomum ser ou conhecer mulheres que vivem em algum nível de frustração consciente ou inconsciente por não conhecerem seus próprios corpos e desejos sexuais. A infelicidade experienciada pelo feminino desde os primórdios em relação a falta de autoconhecimento sensorial e corpóreo, é legitima e tem um porquê. Para poder evidenciar algumas questões que influenciam diretamente a falta de conhecimento do próprio corpo e sexualidade até os dias atuais, se faz necessário que eu exponha 2 grandes pilares da invisibilidade histórica da mulher e de seus prazeres no decorrer dos séculos. Desde a formação de inúmeras civilizações, as mulheres e seus corpos foram submetidos a repressões sociais e a invisibilização do subjetivo através da concepção machista de que mulheres tinham a função principal da reprodução e da existência para o deleite do homem. Essa ideia de que a mulher tinha apenas essas funções bases, existe desde antes do humano ter sua subjetividade e foi reforçada no decorrer dos séculos mesmo depois do desenvolvimento da subjetividade do ser. Em um percurso geral da história, podemos analisar que rapidamente métodos de suprimir a  mulher, para mantê-la na posição da submissão e da ignorância propriamente dita foram criados. Desde a ideia coletiva cristã dos primeiros séculos, até a medicalização dos tempos atuais. É interessante observar que por mais que o feminino tenha ganho com o tempo, espaço e direitos na sociedade, o resquício da repressão história do subjetivo, não só acompanhou a sociedade de maneira velada (nem sempre), mas também se tornou uma crença intrínseca e inconsciente em grande parte das próprias mulheres. Crenças de que “Não sentir prazer é normal”, que “Não chegar ao orgasmo com o companheire é ok, de que “Não se tocar porque é feio” ou até mesmo que “Ter inúmeros parceires é sinal de perversão”, são inteiramente advindas de um contexto histórico social reforçado pelo masculino que não tem interesse no seu bem-estar, mas sim no que o corpo feminino pode oferecer a ele, sendo material ou não. É importante ressaltar aqui que estou falando do feminino e não de um sexo biológico. Mulheres cis e incongruentes de gênero se esbarram em pressões sexuais e sociais comumente iguais inúmeras vezes e através de diversas experiências de vida embebidas na pressão do patriarcado. A fetichização, a falta do orgasmo, da sensação de prazer verdadeira no ato sexual, o conhecimento de si mesma, a descoberta dos pontos de prazer e principalmente das preferencias, são alguns dos principais denominadores comuns. Se você achava que estava sozinha nesse barco, devo te contar que você está junta nesse navio de mulheres que passam pela mesma situação. Pesquisas apontam que mulheres se sentem menos à vontade para falar de sexo em relação aos homens, que mulheres héteros tem maior medo de desapontar o parceiro na relação sexual, que possuem menor qualidade de vida sexual em comparação com mulheres bissexuais, lésbicas e até mesmo em relação aos homens; que mulheres cis temem não terem filhos até os 40 anos e que mulheres no geral não se sentiram confortáveis e nem bem tratadas ao perder a virgindade. Vejo que esses resultados de pesquisas sobre a vida sexual da mulher, com um olhar histórico da situação, já eram esperados. Porém, observo que a grande diferença histórico social que vem ocorrendo, é que a maioria das mulheres de hoje em dia, de fato, se atentam sobre não possuírem conhecimento do próprio do prazer em algum momento da vida, e se preocupam, a partir da noção da falta de autoconhecimento corpóreo sexual, em começar um movimento pela busca subjetiva, mas ao mesmo tempo coletiva, do verdadeiro prazer e conhecimento de si. Em suma, sinto que é necessário reforçar que o feminino caminha cada dia mais para o maior e mais pleno conhecimento de si mesmo e quebra de correntes históricas sociais. Não é tarde para esse movimento, nunca será tarde para se tocar, se descobrir e se amar.   Larissa Sanchez Dequirmandjianm - estudante de psicologia, pesquisadora, mulher trans e palestrante.
O GAP do orgasmo e o que precisamos aprender sobre ele - Feel

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O GAP do orgasmo e o que precisamos aprender sobre ele

por Time Feel
Você já viveu isso na pele. Ter um encontro com um homem - que pode ser seu marido, namorado ou um parceiro casual - está animada, com a libido lá em cima e, naquela hora do popularmente conhecido “vamos ver”, você não vê nada. Se você ainda não percebeu, sim, estamos falando do orgasmo. Melhor ainda, estamos falando da falta dele. Você pode até pensar que o assunto é banal mas ele tem até nome: chamamos de "o gap do orgasmo".  O Gap do orgasmo se refere ao fato que, geralmente, nos encontros sexuais heterossexuais os homens têm mais orgasmo do que as mulheres. E eu sei que você deve ler essa informação pensando: eu tenho certeza que isso é verdade. Mas, temos dados que comprovam essa máxima. Uma pesquisa realizada com 3.000 mulheres e homens solteiros nos EUA entre 18 a 65 anos mostra que, ao ter relações sexuais com um parceiro, as mulheres disseram ter um orgasmo 63% do tempo e os homens deram 85%. E por que isso acontece? Existem alguns motivos sendo levantados e discutidos sobre a equação orgasmo e gênero. Sexo lésbico versus heterossexual: Mulheres lésbicas têm mais orgasmos que mulheres heterossexuais. Quando a mulher se masturba ela também tem muito mais orgasmos do que quando estão com um parceiro.  E por que, nesses dois casos, isso acontece? Acho que conseguimos chegar em um denominador comum: não há um pênis na relação. Mas é simples assim, a culpa é só dele? A lacuna do orgasmo não tem um culpado e, sim, é um problema totalmente cultural. Nossa sociedade ainda acredita que sexo envolve apenas penetração, muitas vezes não considerando o clitóris, órgão feminino responsável pelo nosso prazer. Pouco se fala e se aprende sobre ele ainda hoje. Para zerar a lacuna do orgasmo, mulheres e homens precisam entender que o clitóris é a chave para os orgasmos femininos. A maioria de nós necessita de estimulação do órgão para alcançar o orgasmo e, além do conhecimento, é preciso colocá-lo em prática. Na maioria das relações heterossexuais a ideia de que ambos terão orgasmos na penetração acaba ganhando protagonismo. Para mudar isso, precisamos manter a estimulação do clitóris em igualdade.  Aliás, falando em aprendizado, quando voltamos nossos olhos para a educação sexual esbarramos em outro problema: não somos ensinados sobre prazer e muito menos como descobrir o próprio e comunicá-lo para o outro. Se não sabemos nem o que queremos, como iremos falar abertamente sobre o assunto? O que, para nós mulheres, se torna um grande problema pois, a comunicação sexual é parte importante para o orgasmo feminino. Nós precisamos nos abrir para termos mais auto consciência do nosso corpo. Saber o que acelera ou freia sua libido trará essa evolução para o sexo também. Outro ponto que podemos considerar, também ligado ao contexto cultural, são os problemas de autoimagem que muitas de nós carregamos, resultado de uma vida inteira de regras e padrões estéticos extremamente irreais e, na maioria das vezes, inalcançáveis.  Nem precisamos colocar na conta todo o stress e ansiedade da vida moderna. E no que isso influencia? Em muitos aspectos! Afinal, precisamos de muita atenção plena e uma entrega mais completa para nossas sensações e a relação presente.  Aprender sobre o prazer sexual permite que comunique seus desejos para os outros, o que diminui a probabilidade de reações indesejadas ou anuladas para o lado feminino. Outro ponto que precisa mudar está ligado à educação sexual que precisa ser menos ligada para métodos que promovem a abstinência e mais sobre a conexão com o nosso prazer.  O hiato do orgasmo ainda é grande, mas precisamos criar pontes para que esse espaço diminua. Afinal, “No More Fake Orgasms” para todas nós. Fonte: Psy e The Conversation
Masturbação feminina, uma história. - Feel

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Masturbação feminina, uma história.

por Marina Ratton
É comum revistas femininas ou sites de bem-estar defenderem a masturbação como uma prática saudável ou mesmo um ritual de autocuidado. Esse é um sinal positivo da evolução e da desmistificação do tema.  Até recentemente, porém, sexo solo era motivo de tabu. Historicamente a masturbação foi considerada pecaminosa, prejudicial à saúde, prejudicial ao sexo com parceiros e sinônimo de indulgencia. O movimento atual para normalizar e defender a masturbação, especialmente a feminina, é uma reação contra as visões predominantes dos últimos séculos. Masturbação ao longo do tempo Por milênios, a masturbação foi retratada e celebrada na arte. De pinturas pré-históricas em pedra, passando pelo  Kama Sutra e comédia grega, o sexo solo era retratado sem julgamentos e com frequência. A época das antigas civilizações foi o último período histórico em que a masturbação “gozou” de ampla aceitação. O filósofo grego Diógenes, o Cínico, era conhecido por se masturbar em público. Uma estátua de uma mulher se masturbando foi encontrada na antiga Malta, e antigos faraós egípcios se masturbavam no Nilo como parte de um ritual espiritual. Figura Egípcia retratando sexualidade feminina  Logo depois dessa época, o cristianismo estigmatizou qualquer forma de sexo que não fosse reprodutiva, diz Hallie Liberman, autora de Buzz: The Stimulating History of the Sex Toy. “A masturbação é considerada um pecado desde o século 4, não apenas porque não era procriativa, mas também porque ocorria fora do território do casamento”, explica ela. Aqueles que pregaram (e pregam) contra a auto estimulação - e contra pensamentos e formas de qualquer tipo de prazer sexual - encontraram uma ampla fonte de material na Bíblia para apoiar sua campanha a favor do “comportamento sexual normal”. Hebreus: “Que o casamento seja honrado entre todos, e que o leito conjugal seja imaculado, pois Deus julgará os sexualmente imorais.” Grande parte das citações bíblicas foram usadas durante séculos para condenar não apenas o auto prazer, mas qualquer ato sexual que não seja a relação sexual dentro do casamento. Dizia-se que, mesmo as reações fisiológicas noturnas (os famosos “sonhos molhados”, algo completamente normal) tornavam um homem impuro, e ele assim permanecia por 24 horas, mesmo depois de ter tomado banho. Desejo e fantasia sexual eram considerados pecados. No século 18, o estigma atingiu seu auge, graças ao panfleto inglês Onania, amplamente divulgado na época. O autor anônimo do livro argumentou que a masturbação viciava e poderia danificar nervos e músculos. Textos e livros semelhantes que surgiram na mesma época, alguns de filósofos famosos, foram em grande parte projetados para apoiar as normas sociais que condenam a masturbação - baseadas em grande parte nas crenças religiosas. Nessa época, médicos também entraram em ação. Eles começaram a alertar que homens possuíam um número limitado de espermatozoides e que seria necessário conservá-los. No caso das mulheres, muitos médicos afirmavam que a masturbação era a causa ou sintoma de ninfomania. No século seguinte, a masturbação foi encarada como fator de risco para doenças que iam da cegueira à prisão de ventre e palmas das mãos peludas. A mutilação genital feminina (também conhecida como circuncisão feminina) foi praticada nos EUA no século 19 como uma forma de impedir que as meninas se masturbassem. “A ideia era redirecionar a sexualidade das mulheres para o único caminho culturalmente aceitável: a relação sexual vaginal dentro do casamento”, diz Lieberman. Os EUA são um dos muitos lugares do mundo onde esse processo ainda é permitido até hoje. Mudança na opinião pública  A percepção sobre masturbação e sexualidade mudaram em meados do século 20 quando o sexólogo Alfred Kinsey começou a publicar os resultados de suas pesquisas, estatísticas mostravam que 90% dos homens e 62% das mulheres se masturbavam na época. Mas o movimento para normalizar a masturbação feminina realmente decolou nos anos 60 e 70, com o advento das oficinas de masturbação da educadora sexual Betty Dodson, com textos de sexualidade feminina como o “Our Bodies, Ourselves” e as lojas de brinquedos sexuais feministas com curadoria para mulheres. Oficina masturbação Betty Dodson “As mulheres estavam sendo encorajadas a aprender sobre seu próprio corpo e a assumir o controle de sua sexualidade e orgasmos. Passaram a ouvir que a masturbação era um passo essencial para fazer isso”, disse Lynn Comella, professora associada de estudos de gênero e sexualidade na Universidade de Nevada-Las Vegas e autora de Vibrator Nation: How Feminist Sex-Toy Stores Mudou o Negócio do Prazer. Em 1972, a American Medical Association considerou a masturbação “nem física nem mentalmente prejudicial” ao corpo humano. Algumas décadas depois, em 1994, a cirurgiã Joycelyn Elders sugeriu que a masturbação fosse incluída nos currículos de educação sexual. Esta declaração fez com que ela fosse demitida, mas deixou um legado duradouro, incluindo a data de maio como Mês Nacional da Masturbação. Joycelyn Elders Embora a masturbação masculina nunca tenha desfrutado do mesmo movimento de empoderamento que a masturbação feminina, ela foi promovida como uma alternativa mais segura ao sexo durante a epidemia de HIV / AIDS nos anos 80. E em 2020, vimos um esforço semelhante para prevenir a disseminação do coronavírus, durante a pandemia global de COVID-19. O Pornhub, por exemplo, tornou seu serviço de assinatura premium gratuito para encorajar os espectadores a ficarem em casa. As diretrizes da cidade de Nova York sobre sexo e COVID-19 continham uma pérola que foi muito celebrada em toda a internet: "Você é o seu parceiro sexual mais seguro." Novos Tempos Atualmente, o mesmo movimento encabeçado por Betty Dodson na década de 70 está voltando. Tem sido relativamente fácil acessar conteúdos de qualidade abordando sobre sexualidade feminina, orgasmo e masturbação. Uma gama de novos produtos e serviços estão nascendo a partir desta demanda: lubrificantes, vibradores clitorianos e áudios eróticos são as novas ferramentas para esse momento de intimidade solo. Grandes portais de beleza agora possuem uma categoria exclusivamente voltada para prazer e bem-estar íntimo. A Feel nasceu exatamente neste conceito - desenvolvendo produtos que podem ser usados a dois, a três mas, principalmente, sozinha. Contar isso em um rótulo já é um game change no comportamento sexual feminino. Prazer próprio é geralmente aceito como um simples impulso físico para os homens e historicamente considerou-se que as mulheres se masturbavam por motivos de autocuidado ou saúde. Essa ênfase nos benefícios da masturbação pode ajudar a reduzir a culpa e a vergonha.  A masturbação pode ser uma fonte de bem-estar e autodescoberta, mas também pode ser um simples impulso: Se você quiser apenas deitar em sua cama com uma camiseta surrada e um vibrador enquanto assiste a um filme, isso é igualmente válido.  É fundamental não criarmos um duplo padrão de gênero nas visões da masturbação. Mulheres se masturbam pelos mesmos motivos que os homens. Desejos sexuais nem sempre precisam de justificativa. 
Feel entrevista a fotógrafa Paloma de Souza - Feel

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Feel entrevista a fotógrafa Paloma de Souza

por Time Feel
“A fotografia mostra como a mulher é vista por outros olhos e capta o que ela não consegue ver, na maioria das vezes, com os próprios olhos.” Com essa fala apresentamos a Paloma de Souza, fotógrafa que trabalha o feminino e a ancestralidade em um trabalho lindo e autoral (e recentemente fez um ensaio com os produtos da Feel). Conversamos com ela sobre o seu trabalho, o ato de fotografar outras mulheres, entre outros assuntos. Como você se descobriu fotógrafa? Eu sempre gostei de observar e captar arte com os olhos, mas não entendia muito nem sobre mim mesma. Descobri a fotografia quando resolvi me aprofundar mais sobre minha ancestralidade e me apaixonei, comecei minha trajetória em 2016. Quando você se despertou para a linha de trabalho que tem hoje? Eu trabalhei em muitos empregos Clts, no começo eu achava que tinha que ter um bom emprego e uma faculdade, mais nunca me encaixava, parecia que faltava algo na minha vida e foi onde eu conheci a fotografia e então eu tive certeza que era o que eu queria fazer pra vida. Quais são os seus maiores aprendizados e desafios com a fotografia feminina? A fotografia além de arte é um resgate, de autoestima e de sensações. Eu aprendi a ser mais sensível e lidar com pessoas, cada uma com sua personalidade. O maior desafio, na maioria das vezes, é lidar com a insegurança; Eu faço fotos de pessoas que, na maioria das vezes, não são vistas e é bom saber o quanto fiz aquela pessoa feliz por um momento. Você acredita que a fotografia é uma ferramenta poderosa no processo de libertação e reconexão da mulher com o seu corpo? Com toda certeza a fotografia mostra como a mulher é vista por outros olhos e capta o que ela não consegue ver, na maioria das vezes, com os próprios olhos. A beleza, o afeto e a delicadeza, eu tento mostrar isso sempre para que elas saibam que cada uma tem sua beleza e que possam amar seus corpos e seus traços. A maioria de nós teve os ideais da nossa identidade feminina formada pelo externo (imagens e estereótipos formadas pela mídia, a sociedade, etc). Para você, como podemos quebrar esse ciclo e acolher o nosso corpo de uma forma mais real e saudável? Existem mulheres de todos os jeitos com todo tipo de corpo, cada uma com um modo de pensar, reconhecer que você pode ser do jeito que você quiser já é um bom começo. Muito se fala sobre o autoconhecimento do corpo ser uma forma de conhecer melhor a nossa libido e o nosso prazer. Como você vê a fotografia nesse espaço? As mulheres estão quebrando o tabu sobre explorar os próprios corpos, o que traz muitos benefícios, porque falar sobre sexualidade é também falar sobre saúde, sobre autoestima, sobre ser livre. A fotografia se encaixa muito nisso porque também desperta o sentimento de se redescobrir. Qual a dica que você dá para as mulheres explorarem mais suas sexualidades nesse período de confinamento a partir da fotografia? Falar sobre sexualidade também é ancestral, se explorem. Sobre nudes e fotos sensuais, você tem algumas dicas para quem deseja se aventurar um pouco mais nesse universo? Quando penso em fotos sensuais, penso em coisas minimalistas, falar do nosso corpo é pensar que levamos um templo, é uma obra magnífica, ele que faz a gente andar, sentir alegria, tristeza, amor, prazer, paixão e infinita outras coisas que ele é capaz, então pensar em detalhes é o essencial. Leia também a entrevista com a fotógrafa Maria Ribeiro aqui.
E a sua libido, como está? - Feel

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E a sua libido, como está?

por Time Feel
Você sabe o que é libido? Libido, nada mais é do que o desejo sexual que sentimos e que, por diversos motivos, pode diminuir ou aumentar.
O Poder da dança por Isa Zendron - Feel

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O Poder da dança por Isa Zendron

por Time Feel
“A aula de dança mais divertida que você já fez” assim é descrita as aulas da Boate Class, comandadas por Isa Zendron. Isa sempre foi apaixonada por dança e música e cresceu em movimento, graças às aulas de ginástica rítmica. Mas foi só na vida adulta que ela se encontrou com a dança como profissão. Em um dia completamente dedicado aos apaixonados por ritmos, passos e movimentos conversamos com a Isa sobre a Boate Class, o poder da dança e como ela é uma ferramenta poderosa na nossa relação de auto prazer. Qual é o poder da dança? Eu acho que o poder da dança é a gente se expressar sem palavras, poder soltar a movimentação do nosso corpo. Sentirmos o nosso corpo, brincar com ele, perceber o quanto ele é potente e tratá-lo de uma forma mais leve, sem esse peso da imagem e da estética imposto. Eu acho que a dança liberta a gente dessas amarras pra perceber o poder que o nosso corpo tem. Como a dança surgiu na sua vida? Eu danço há muitos anos, praticamente desde que eu nasci (rs) e sempre gostei muito de música, de movimentação. Minha mãe e minha família sempre me incentivaram e me ensinaram a dançar desde pequenininha e eu sempre gostei muito. Então minha mãe me colocou na ginástica rítmica que é um esporte que tem um pouco mais de relação com a dança e a música. E dali, eu fui me desenvolvendo.  Fiz ballet, depois fui para o hip hop. Isso sempre foi meio vital, eu sempre gostei de me mexer. Pra mim, realmente funciona como uma segunda terapia pra me sentir mais leve, desestressar, me divertir. Ter esse momento comigo, com o meu corpo e a música. A dança surgiu assim como a minha formação de personalidade.  E como você desenvolveu a Boate Class? Ela veio também nesse momento como um resgate da dança. Eu tinha abandonado a dança por um tempo porque comecei a trabalhar, veio o escritório, CLT, toda aquela burocracia. Levava a dança mais como um hobby e não como uma profissão. Até que resgatei um momento, que coincidiu com o Retorno de Saturno, e fiz um curso de novo, voltei a dançar. Fui fazendo cursos de dança e acabei voltando a querer trabalhar com isso.  Foi daí que surgiu a ideia da aula. Eu queria dar aula de dança mas de uma forma mais leve e menos burocrática. Foi onde surgiu a Boate Class, dessa minha vontade de dar aula, trabalhar com dança e perceber que faltava um lugar de dança com menos burocracia, que não precisasse fazer matrículas e apresentações de final de ano. Uma coisa mais pra adulto mesmo, né? E para iniciantes, não profissionais. Foi assim que eu desenvolvi a Boate Class pra gente se sentir numa festa dançando e aprendendo a coreografia.  Como a dança influencia nosso processo de autoconhecimento? A dança atua na nossa consciência corporal e é uma relação com o corpo onde a gente para de pensar um pouquinho no automático e direciona o nosso pensamento na região do corpo que a gente quer atingir.  Então, de certa forma, você vai conseguindo perceber as partes do  seu corpo, as movimentações que ele faz, onde a gente consegue contrair e consegue soltar, expandir, relaxar.   Toda essa consciência corporal faz você conhecer o seu corpo e, dentro desse conhecimento, começamos a nos soltar do autojulgamento, de se criticar demais e vendo que o corpo tem muitas possibilidades  e é livre pra fazer tudo dentro da música. A dança ajuda porque te faz entrar no ritmo e a gente coloca uma música  que nos dá uma consciência intuitiva. A gente vai dançando, desenhando o corpo com a música e com isso a gente vai se permitindo.  Com essa permissão, a gente vai se autoconhecendo e se amando, se tratando com carinho, entendendo seus limites. Pra dançar, nem todo mundo precisa fazer igual a todo mundo, cada um tem o seu jeito. Conhecer o seu corpo é um autoconhecimento que a gente consegue levar pra vida. E eu acredito que a dança influencia muito nisso, em relaxar o corpo para outras coisas da vida. "Quando a gente vai soltando o nosso corpo também vai tocando nele. Gosto muito de falar isso nas aulas de, quando a gente vai sentindo a música, de ir se tocando, da gente se namorar mesmo." Você acredita que a dança pode ser uma ferramenta necessária na nossa busca por autoprazer? Sim! Quando a gente vai soltando o nosso corpo também vai tocando nele. Gosto muito de falar isso nas aulas de, quando a gente vai sentindo a música, de ir se tocando, da gente se namorar mesmo.  Perceber esse corpo, nossas curvas, as movimentações. Então é uma forma da gente soltar o corpo pra ter prazer. Muitas vezes, sentir prazer tá muito mais na mente do que no corpo. Então a movimentação dele ajuda a soltar a mente que vai dar possibilidades. Então a dança é uma forma muito legal de auto prazer mesmo.  Quais os benefícios do movimento no nosso dia a dia, principalmente na quarentena? Acho que na quarentena, as pessoas acabaram ficando muito paradas, o espaço diminuiu, ficamos muito tempo em casa e com os mesmos movimentos de rotina. A movimentação da dança nos proporciona mexer partes diferentes do nosso corpo e acho que também mexe com o imaginário pra dançar e se permitir ser levado por aquele momento da dança, de se divertir com essa relação. A gente lembra do nosso corpo como um todo e acorda o corpo pra essas sensações. Acho que isso é o mais legal. Que músicas você indicaria para quem quer despertar o corpo em uma relação de auto prazer? Acho que as mais lentinhas pra gente ir sentindo o corpo, relaxando. Telepatia da Kali Uchis, por exemplo. Gosto muito de uma música que te abrace e faça você se sentir confortável e sensual. Que você explore sua sensualidade que é sempre bom. Mas depende muito do dia também tem aqueles que você está precisando soltar mais esse tesão e pode colocar um funkzão pra dar aquela sentada, aquela estimulada na pelvis. Por que não? Are U gonna tell her?, Tove Lo. https://open.spotify.com/album/5kaCqETtik8oE7M9D8wxrW?highlight=spotify:track:2qoIbcyKPpe3BKifpAfh53 Sin miedo, Kali Uchis. https://open.spotify.com/album/00wSTrFxoSzA7eeS1UxHgd?highlight=spotify:track:6tDDoYIxWvMLTdKpjFkc1B Calambre, Nathy Peluso. https://open.spotify.com/album/0HvKhpJzjmC5wloza8MjXF?highlight=spotify:track:0K3dGPXHVALEqW8EEQGc3T
Feel entrevista a fotógrafa Maria Ribeiro - Feel

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Feel entrevista a fotógrafa Maria Ribeiro

por Time Feel
“A representatividade é essencial na construção de uma relação saudável da mulher com o próprio corpo.” Maria Ribeiro é bem mais do que uma fotógrafa. Maria Ribeiro, fotógrafa e idealizadora do projeto @mariaribeiro_photo Há anos, ela vem desenvolvendo um trabalho direcionado a empoderar mulheres através de ensaios naturais, artísticos e que não envolvem a manipulação das imagens. Com o projeto “Nós, Madalenas” fotografou cem mulheres de diferentes corpos e contextos com a palavra que representa feminismo para cada uma estampada em seus corpos, o projeto se tornou um livro, workshops e palestras que rodaram o mundo. Convidamos a fotógrafa para uma conversa sobre o seu trabalho, sua história e, claro, a nossa relação com o sexo e o empoderamento. Foto de Maria Ribeiro - Instagram mariaribeiro_photo Como você se descobriu fotógrafa e quando se despertou para a linha de trabalho que tem hoje? Eu sou formada em audiovisual e quando eu estava estagiando, comecei a trabalhar em uma equipe de moda e publicidade e acompanhar os bastidores da criação do padrão estético que a gente consome como sociedade. Isso foi um lugar de muitos questionamentos pra mim, ver a quantidade de photoshop que é usada faz a gente idealizar corpos que não existem e esse lugar de não mostrar os corpos das mulheres da forma como eles são em realidade, como se fosse um tabu que não pudesse mostrar corpos de verdade com manchas, marcas, dobras, poros, etc. Então a partir desses questionamentos, comecei o meu primeiro projeto que foi o “Nós, Madalenas”. Nesse projeto cada mulher escrevia com batom no corpo, uma palavra que representava o feminismo na sua trajetória. E a gente fazia um retrato em preto e branco, artístico e sem nenhuma manipulação de imagens. Esse projeto tinha duas premissas iniciais. A primeira era mostrar os corpos reais com tudo o que mulheres de verdade têm e questionar esse padrão estético que é imposto pela mídia. E a segunda era cada mulher se apropriar da sua narrativa saindo de um lugar de objeto para um lugar de protagonismo e autonomia dos seus corpos e histórias. Tanto que quando esse projeto se transformou em um livro, além das fotos, ele trouxe um relato de cada uma delas compartilhando suas trajetórias. Você criou uma experiência única para fotografar mulheres. Como surgiu esse processo? Ele começou com o “Nós, Madalenas” em 2014. A experiência que eu tinha antes era com fotografia de moda, publicidade. Quando fotografei mulheres de uma forma tão íntima e profunda, comecei a sentir que precisava de mais ferramentas para que essa fosse uma experiência de cura e transformação e não de mais insegurança e angústia. Porque é difícil se deparar com um corpo real quando a gente só está sendo alimentada com corpos que não existem. Então, lá atrás, eu comecei a entender que precisava de outras ferramentas que eu precisei criar. Eu comecei a trazer elementos de escuta, aconchego e acolhimento para que esse processo fosse melhor para cada mulher. Ao longo dos anos, me aprofundei em muitas áreas e fui trazendo o que eu tinha de melhor para o meu trabalho. Estudei aromaterapia, frequentei um ashram, aprendi muito sobre respiração, meditação, movimento corporal, música, processos de troca e escuta. Foram muitos anos pra criar o que hoje eu chamo de vivências fotográficas que é um processo de encontro e autoconhecimento, de cura e autocuidado. A gente faz todo um trabalho inicial para quando chegarmos nas imagens, a mulher esteja em uma conexão tão profunda consigo mesma que seja realmente transformador. Foto de Maria Ribeiro - Instagram mariaribeiro_photo Quais foram os seus maiores aprendizados e desafios com a fotografia feminina? Tudo o que eu aprendi, criei e concretizei para criar as vivências fotográficas foram tanto aprendizado quanto desafio porque a gente está lutando contra a corrente. Quando vamos contra o que a grande mídia produz, dissemina, contrata e quer que seja produzido, já que é interessante para o patriarcado e o capitalismo, disseminar imagens que nos trazem insegurança, falta de amor próprio, baixa auto-estima e falta de autoconfiança. O capitalismo está sempre criando mais problemas no corpo da mulher para depois nos vender solução. Eu acho que esse, na verdade, é o maior desafio. No Instagram vemos na sua bio, a seguinte frase: “Fotografia e feminismo para emancipar mulheres!”. Por que você acredita que a fotografia é uma ferramenta poderosa no processo de libertação e reconexão da mulher com o seu corpo? A imagem é uma ferramenta de comunicação muito poderosa, ela passa uma mensagem em apenas alguns segundos só de bater o olho nela. Segundo Naomi Wolf em “O Mito da Beleza”, a estratégia do mito para nos oprimir é disseminar milhões de imagens do ideal em voga. E por que isso? Porque rapidamente associamos esse ideal ao nosso signo de beleza. Então, inconscientemente quando vemos uma imagem e ela não está dentro daquilo que nos é bombardeado todos os dias como uma definição do que é belo, a gente descarta e rejeita. . Foto de Maria Ribeiro - Instagram mariaribeiro_photo   A maioria de nós teve os ideais da nossa identidade feminina formada pelo externo (imagens e estereótipos formadas pela mídia, a sociedade, etc). Para você, como podemos quebrar esse ciclo e acolher o nosso corpo de uma forma mais real e saudável? A gente precisa de imagens que façam o oposto. Que trazem cura, diversidade, inclusão e representatividade para todos os corpos poderem se conectar e se compreender como signos de beleza. Quanto mais a gente consumir dessa imagem, mais a gente desaprende, a gestão excludente, hegemônica e eurocêntrica de beleza que a gente aprendeu dentro desse sistema e mais a gente consegue abraçar e acolher outros corpos na nossa concepção do que é belo. Precisamos compreender outros lugares enquanto signo de beleza parando de consumir o que a mídia bombardeia para gente e tendo uma postura ativa no sentido de buscar consumir o que é diverso, inclusivo e tem representatividade.
Suor nas partes íntimas: saiba como lidar - Feel

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Suor nas partes íntimas: saiba como lidar

por Time Feel
Geralmente falamos muito sobre a lubrificação da vagina mas pouco se fala sobre o entorno dela. Assim como a axila e o couro cabeludo, a vulva é cheia de folículos capilares e também possui glândulas sudoríparas que secretam umidade para a pele permanecer fresca. Vamos lá: suor na vagina é normal!
Meditação: Conheça os benefícios da prática no seu bem-estar - Feel

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Meditação: Conheça os benefícios da prática no seu bem-estar

por Time Feel
Meditar tem se tornado uma prática cada vez mais constante para quem está em busca de encontrar o bem-estar para o corpo e a mente. Principalmente, em tempos de pandemia onde nosso emocional tem sido afetado constantemente por notícias e situações do dia a dia. Mesmo estando “na moda”, a meditação não deveria ser deixada em um lugar de modismo pois, a prática milenar tem sim, benefícios que vão muito além do simples “owmm”. Desde a década de 70, a meditação vem sendo estudada para reconhecer as principais vantagens que ela reflete no corpo e na mente. E a comprovação já existe: estudos confirmam que o hábito de meditar alivia o desconforto, melhora a qualidade de vida de pessoas com insônia, dor crônica e depressão, reforça a imunidade, reduz o stress e o risco de doenças do coração, entre outras coisas. Assim como a yoga, existem várias maneiras de meditar. Entre elas, uma das mais conhecidas é a mindfulness, também chamada de atenção plena, que foca no presente e é uma das mais indicadas para aliviar o stress e a ansiedade e melhorar o sono.  Não podemos esquecer que a meditação não é só sobre a postura e respiração certas e também não está necessariamente ligada a religião mas é uma ferramenta ativa no nosso processo de autoconhecimento, de desenvolvimento pessoal. É importante usar a prática para olhar para dentro de si e se conhecer mais e não usá-la com propósitos externos como aumentar a produtividade no trabalho. Se você se sente segura em começar a meditar sozinha. Isso não é um problema. Existe uma infinidade de aplicativos para quem quer tornar a prática em um hábito. Além disso, listamos alguns tipos de práticas para você conhecer melhor e encontrar qual melhor se adapta a você. Mindfulness Um match entre as tradições milenares e a medicina moderna, seus resultados têm comprovação científica e, na sua prática é utilizada técnicas do budismo e do hindu adaptadas para uma versão laica e acessível. O principal objetivo é atingir a atenção plena sobre os pensamentos e emoções para compreendê-los. Sua prática regular auxilia no combate à doenças, no tratamento de vícios e no combate ao stress e a ansiedade. Meditação Transcendental Uma das práticas mais reconhecidas entre todas, a meditação transcendental teve origem com o médico Adi Shankaracharya e se tornou queridinha entre os famosos em Hollywood (os Beatles eram adeptos), assim ela acabou se popularizando. Ela promove um estado de relaxamento profundo que ajuda na concentração e diminui a ansiedade e dores de cabeça, por exemplo. A meditação transcendental só pode ser transmitida por um professor qualificado e credenciado. Kundalini Yoga Existem vários tipos de meditação que são ligadas a yoga e a kundalini é uma delas. Ela ficou conhecida no fim da década de 60 e pode ser traduzida como energia vital e é um sistema de técnicas para que a energia flua dentro de cada indivíduo. Essa meditação é feita com concentração na respiração, mantras e movimentos com as mãos. Sua prática consiste em uma série de posturas de yoga (as asanas), exercícios e um relaxamento profundo antes de começar a meditar. Aplicativos e sites para a prática da meditação e mindfulness Headspace https://play.google.com/store/apps/details?id=com.getsomeheadspace.android&hl=pt_BR&gl=US Mente Aberta https://open.spotify.com/playlist/3y1AdbZZU89JNeoAbAVDB4?si=x1AqcjebRsSWj_urYe8EAA&nd=1 Zen Wellness https://zenwellness.com.br/ Calm https://play.google.com/store/apps/details?id=com.calm.android&hl=pt_BR&gl=US My Life Meditation https://play.google.com/store/apps/details?id=org.stopbreathethink.app&hl=pt_BR&gl=US Simple Habit https://play.google.com/store/apps/details?id=com.simplehabit.simplehabitapp&hl=pt_BR&gl=US